Adail Filho é processado por calúnia pelo Ministério Público do AM

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O atual prefeito de Coari, Adail Filho (PP), está sendo processado na Justiça Estadual pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM) por acusar injustamente o Promotor de Justiça do município, Wesley Machado, por conluio e recebimento de propina no valor de R$ 500 mil com o objetivo de tirar o prefeito do cargo.

O órgão ministerial abriu um procedimento para apurar a denúncia, que foi arquivada por falta de provas.

Na ação do MP-AM, assinada pela procuradora de Justiça Leda Mara Nascimento Albuquerque, o órgão narra que, “ao noticiar a existência de um fato inexistente que gerou a instauração de um processo extrajudicial, de índole criminal, Adail José Figueiredo Pinheiro incorreu no crime de denunciação caluniosa”.

Nas acusações apresentadas ao MP-AM, o prefeito Adail Filho afirmava que o promotor Weslei Machado passou informações privilegiadas a Raione Queiroz. Ainda segundo o prefeito, o promotor solicitou R$ 500 mil, em forma de propina. Nenhuma acusação do prefeito de Coari contra o promotor foi provada.

Ao tomar ciência da denúncia apresentada pelo prefeito ao MP-AM, o promotor Weslei se defendeu relatando que, em setembro de 2018, o advogado Raphael Martins Borges foi até o gabinete da 1ª Promotoria de Justiça de Coari, onde fez o seguinte relato, segundo o promotor: “(…) Eu aconselhei o prefeito (Adail) e disse para que não fizesse isso contra o senhor (Weslei). Eu avisei do risco para o prefeito e da sua boa-fé e que, com o senhor, não tinha esquema. Entretanto, o senhor sabe, eu não tenho controle e preferiram ouvir o Fabrício (se referindo ao advogado Fabrício Melo Parente), que é mais contencioso. Vim aqui hoje a pedido do grupo para saber se for feita uma retratação com o senhor, se isso resolve o problema (…)”.

Em outro trecho, o promotor Weslei narra que, em outro dia, novamente “o advogado Raphael Martins Borges afirmou que tinha sido procurado por Joabe Rocha e este tinha lhe revelado ter armado um roubo a Raione, apenas com a finalidade de ter acesso ao aparelho celular dessa pessoa. Desta feita, segundo o advogado, o grupo acreditava existir algum tipo de conversa ilegal ou criminosa entre o promotor e Raione. Relatou, ainda, que essa simulação de roubo (em que houve, inclusive, o uso de arma de foto) foi tramada com a finalidade de tirar a credibilidade de minha atuação e integrava o plano para tentar o meu afastamento da 1ª Promotoria de Justiça de Coari”.

Fonte: Direto ao ponto

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