Construção civil vai gerar 5 mil empregos em Manaus

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A Construção Civil tem expectativa de geração de 5 mil empregos nos próximos sete meses do ano em Manaus. Essa é a perspectiva com os lançamentos imobiliários e obras públicas. O segmento já sinaliza a retomada do crescimento nos negócios com o registro da recuperação dos empregos nos primeiros meses de 2019. O Amazonas possui um déficit habitacional de 200 mil unidades.

Há um panorama favorável para afirmar que 2019 será melhor que o ano passado, de acordo com o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon-AM), Frank Souza. “A gente teve um lançamento imobiliário econômico, o município lançando uma série de obras, o Estado se organizando para fazer as obras necessárias, a grande aposta no geral é que esse governo, que a gente está apostando as fichas, vai gerar muito mais emprego quando destravar a economia”, afirma.

Início da retomada

A virada de página já foi iniciada com obras públicas municipais em andamento como o Complexo Viário da Avenida Constantino Nery, reformas de escolas e creches, e empreendimentos do Minha Casa Minha Vida das faixas 1, 2 e 3, segundo Custódio. “Nos primeiros meses do ano, houve um crescimento de 15% nos empregos em relação ao ano passado”, comenta.

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontam que a construção civil do Estado apresentou saldo positivo de 896 empregos nos primeiros quatro meses deste ano. Quase o montante perdido em todo o ano passado, que foi de -971.

Com a recuperação dos empregos, o sindicato patronal também aposta na retomada. “A nível nacional, a construção civil apontou com 14 mil novas vagas em relação a 2018. E a nível local, em 2019, tivemos números positivos entre contratações e demissões, diferente do que ocorreu em 2018 quando os números, em vários meses, foram negativos. Isso aponta para um crescimento gradual, a gente acha que é um bom sinalizador”, diz o presidente do sindicato patronal.

Antes mesmo de 2018, o setor já apresentava índices negativos. De 2015 a 2017, a construção perdeu 8,1 mil empregos, conforme Pesquisa Anual da Industria da Construção (PAIC) 2017 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada no último dia 29. O total de empresas ativas neste ramo no Estado também caiu de 2016 (464 unidades) para 2017 (411), decréscimo de 11,4%.

Para 2019, as expectativas eram ainda melhores. Tanto que a construção civil do Estado estimava um crescimento maior, índice revisto após os primeiros meses da gestão Bolsonaro. “Então tinha uma expectativa que o novo governo ia destravar com mais velocidade todas essas barreiras, desburocratizar mais, o que aconteceu é que janeiro, fevereiro e março de 2019 foram melhores que abril e maio, havia uma expectativa de 20% assim como havia uma expectativa de um PIB [Produto Interno Bruto] de 2,5% que veio para 2%, agora está em 1,4%, então a gente acha hoje que o mercado do Amazonas vai vim para 15%”, afirma Frank Souza.

A desburocratização de uma “cesta de travamento”, que inclui questões ambientais, segurança jurídica e financiamento, é o esperado pelo segmento. O presidente do Sinduscon-AM contou há promessas do governo federal neste sentido como a execução da BR-319 em 2020, garantida pelo ministro da infraestrutura, Tarcísio Freitas, e a celeridade do Código Florestal, assegurada pelo ministro meio ambiente, Ricardo Salles.

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