Correios em Greve

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Presidente do Sintect-AM diz que sindicato vai aguardar decisão do TST sobre planos de saúde. Movimento nacional contesta não realização de concursos e plano de demissão voluntária dos funcionários

Trabalhadores dos Correios que atuam no Amazonas não vão aderir a greve por tempo indeterminado proposta pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect) para iniciar nesta segunda-feira (11). A informação foi confirmada pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Amazonas (Sintect-AM), Luiz Ribeiro de Almeida.

A Fentect contesta, entre outros motivos, a não realização de concursos públicos para os Correios desde 2011 e o apelo da empresa para que os funcionários aceitem ingressar no plano de demissão voluntária. Era esperada, pela Federação, a adesão à greve por parte dos 36 sindicatos filiados.

De acordo com o presidente da Sintect-AM, em assembleia, os trabalhadores do Amaoznas decidiram aguardar a decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que deve sair nesta segunda-feira (12), sobre a ação para a retirada de pais, filhos e cônjuges do plano de saúde dos funcionários dos Correios. Após o julgamento, segundo Luiz Ribeiro, os sindicalistas do Amazonas vão fazer nova reunião para avaliar a situação.

“No momento, a gente estava com uma campanha a respeito da decisão do TST sobre o plano de Saúde. Nós vamos aguardar a decisão e, então, nós podemos até, mais para frente, fazer a decretação (da greve) a nível nacional, com um número grande de trabalhadores para dar um impacto forte”, afirmou o presidente.

Entenda o caso

Em audiência conciliatória promovida pelo TST, no dia 22 de fevereiro, os Correios apresentaram uma proposta para que a empresa arque com 75% do plano de saúde, os trabalhadores com 25%, e que os pais e mães sejam retirados do convênio. Atualmente, 95% do custo dos planos de funcionários e dependentes é coberto pelos Correios. A proposta foi rejeitada pela Fentect.

“Nós não temos condições de manter o plano de saúde, inclusive, a retirada dos pais e mães”, alega Luiz Ribeiro, que não está esperançoso quanto à decisão do TST. “Na nossa humilde visão, a gente imagina que o TST vai bater o martelo a favor da empresa (Correios). Porque a empresa tem feito um lobby grande junto ao TST, apresentando déficit e outras situações. Nós esperamos que a decisão seja favorável a nós”, ponderou.

Fonte e foto: Portal A Crítica

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