Escoteiros arrecadam alimentos para famílias vítimas da Covid-19 em Manaus

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Alimentos foram entregues nesse sábado, 13, às famílias (Reprodução/Divulgação)

A campanha de “Solidariedade Escoteira” realizada por voluntários, dirigentes e escotistas de todo o País arrecadou mais de 100 cestas básicas, equivalente a uma tonelada em alimentação, para doar às famílias vítimas da pandemia do novo coronavírus em Manaus, capital do Amazonas. O Estado vive o ápice da segunda onda da Covid-19.

Segundo a organização, chefes das mais diversas regiões do Brasil se mobilizaram para conseguir recursos financeiros para o movimento. Ao todo, mais de 150 pessoas ficaram responsáveis por difundir e divulgar a campanha em todo território nacional. O montante arrecadado de mais de R$ 4 mil foi revertido para a compra dos alimentos.

Uma força-tarefa realizada na tarde desse sábado, 13, foi montada pelo grupo para realizar a entrega das cestas para as famílias cadastradas no movimento escoteiro em Manaus. Os Escoteiros do Brasil desempenham papel, de forma informal, para educar de crianças a adolescentes em mais de 216 países e territórios, sendo uma das maiores Organizações Não Governamentais (ONGs) para esse público.

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Por outro lado, no País com mais de 14 milhões de famílias em situação de extrema pobreza inscritas no Cadastro Único, segundo o Ministério da Cidadania, o Movimento Escoteiro acolhe crianças, jovens e adultos de baixa renda e, devido à nova onda de infecção da Covid-19 na cidade de Manaus, vem ajudando as famílias sem condições de manter o próprio sustento.

Doações

Em todo o Estado, além de lutar contra a Covid-19, as famílias mais vulneráveis também lutam contra as dificuldades causadas pela pandemia, como a falta de alimentos. Desde de janeiro deste ano, mês marcado pela alta de casos e mortes pelo novo coronavírus no Amazonas e, ainda, o surgimento da cepa mais transmissível, comunidades amazônidas vêm buscando ajuda para enfrentar a crise e a fome.

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Quilombolas do Quilombo de São Benedito, no bairro Praça 14, na Zona Sul de Manaus, onde residem mais de 150 famílias, conversaram com a REVISTA CENARIUM, à época, e falaram sobre a difícil situação que vem assolando os moradores da região existente há 130 anos e que é considerada como Patrimônio Imaterial do Amazonas.

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Fonte: Revista Cenarium

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