Professores acampam em sede do Governo do Amazonas para cobrar reajuste

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Foto: Samira Benoliel/Rede Amazônica

 

Um grupo de professores está acampado em frente à sede do Governo do Amazonas, na Zona Oeste de Manaus, para cobrar aumento salarial de 15%. A Secretaria de Educação ofereceu, até então, contraproposta de 3,89%. A categoria está em greve há mais de uma semana.

São duas frentes, da mesma classe, que batalham pelo reajuste. O Sinteam, Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas, e a Asprom Sindical, que é o Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus. Ambos pedem o mesmo valor de reajuste.

A Justiça do Amazonas decretou que a greve é ilegal e estipulou para cada dia de paralisação uma multa de R$ 20 mil.

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Foto: Samira Benoliel/Rede Amazônica

O que diz a Seduc?

Em nota oficial, a Secretaria de Educação reafirma que se mantém aberta ao diálogo com a classe e reforça o respeito à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que impede a oferta de um percentual que ultrapasse a data-base. Leia na íntegra:

“A decisão da Justiça, que atende um pedido da Procuradoria Geral do Estado (PGE) em relação ao indicativo de greve dos sindicatos, tem como objetivo assegurar o funcionamento da rede estadual de ensino e não prejudicar os 420 mil alunos que hoje são atendidos pela rede. Vale ressaltar que Governo do Amazonas, que em janeiro honrou o pagamento 9,38% da data-base de 2016, tem se mantido aberto ao diálogo com os representantes das categorias para apresentar as propostas e possibilidades do Estado em relação às reivindicações dos trabalhadores da educação e já assegurou o pagamento da data-base em percentual de 3,93%, como fez com a Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e delegados de Polícia Civil.

Todas essas categorias receberão em relação a 2019 a reposição salarial, uma vez que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) impede a oferta de percentuais maiores na data-base. Para os trabalhadores da educação, além do cumprimento da data-base, o Estado apresentou a proposta de pagamento das progressões horizontais por tempo de serviço, garantindo mais 2% de reajuste para 22 mil profissionais da educação. Além disso, propôs o pagamento das progressões verticais por qualificação que podem representar ganhos de 12%, 50% e 55%. As duas propostas foram apresentadas como uma alternativa para garantir ganhos reais aos servidores da educação.”

Redação

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