Rodrigo Maia é reeleito presidente da Câmara no 1º turno, com 334 votos

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Foto: Reprodução/G1

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O deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ) foi reeleito nesta sexta-feira (1º) presidente da Câmara por mais dois anos. Esta é a terceira eleição consecutiva que ele vence para comandar a Casa. O mandato como presidente vai até 31 de janeiro de 2021.

Na votação, Maia recebeu 334 votos, 77 a mais que o necessário para se eleger no primeiro turno. Em 2017, quando se elegeu presidente pela segunda vez, o deputado do DEM recebeu 293 votos.

A votação obtida por Rodrigo Maia foi a maior em primeiro turno desde 2011, quando Marco Maia (PT-RS) foi eleito presidente da Câmara. Naquele ano, o deputado gaúcho conquistou 375 votos. Em 2009, o ex-presidente Michel Temer (MDB-SP) foi eleito com 304 votos. Em 2013, Henrique Alves (MDB-RN), se elegeu em primeiro turno com 271 votos. Eduardo Cunha (MDB-RJ), também eleito no primeiro turno em 2015, recebeu 267 votos.

RESULTADO DA ELEIÇÃO

  • Rodrigo Maia (DEM-RJ) – 334 votos
  • Fábio Ramalho (MDB-MG) – 66 votos
  • Marcelo Freixo (PSOL-RJ) – 50 votos
  • JHC (PSB-AL) – 30 votos
  • Marcel Van Hattem (Novo-RS) – 23 votos
  • Ricardo Barros (PP-PR) – 4 votos
  • General Peternelli (PSL-SP) – 2 votos
  • Votos em branco – 3

Apontado como favorito na disputa, Rodrigo Maia conseguiu costurar o arco mais amplo de apoio, com 15 partidos, incluindo o PSL do presidente da República, Jair Bolsonaro. Obteve apoio inclusive de legendas de esquerda, como PCdoB e PDT.

Rodrigo Maia, 48 anos, é deputado federal pelo Rio de Janeiro desde 1998 e foi eleito em outubro do ano passado para o sexto mandato.

A primeira vez em que Maia se elegeu presidente da Câmara foi para um “mandato-tampão” de pouco mais de seis meses após a renúncia do então presidente Eduardo Cunha (MDB-RJ), atualmente preso pela Operação Lava Jato.

Depois, conseguiu driblar uma regra prevista na Constituição e no Regimento Interno da Câmara que veda a reeleição dentro do mesmo mandato e se reelegeu presidente da Casa.

Ele argumentou que seu caso não se encaixava nessa regra porque não havia cumprido um mandato completo de dois anos como presidente.

Fonte: G1

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