IBGE não contrata helicóptero e atrasa Censo dos yanomâmi
Atraso vai implicar um aumento de custos e uma falta de informação sobre metade da população da Terra Indígena Yanomâmi.
Atraso vai implicar um aumento de custos e uma falta de informação sobre metade da população da Terra Indígena Yanomâmi.
Fantástico mostrou no fim de semana que crianças yanomami sofrem com desnutrição e falta de atendimento médico.
De acordo com a Hutukara Associação Yanomami (HAY), assassinatos ocorreram há cerca de dois meses e meio, mas o órgão indígena só foi informado nessa segunda-feira (1º).
Após o conflito, líderes indígenas afirmaram ter encontrado os corpos de dois meninos, de 1 e 5 anos, no rio Uraricoera. A informação foi divulgada pelo vice-presidente da Hutukara associação Yanomami, Dário Kopenawa.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o peso médio para um bebê do sexo masculino é de 9,6 kg. Além do diagnóstico de desnutrição, a criança também apresentava olhos fundos e choro sem lágrimas.
Até o momento, não há informações sobre feridos. O ataque da noite desse domingo aconteceu por volta de 21h40. Indígenas que vivem em Palimiú relataram que os garimpeiros estavam a bordo de 15 barcos, segundo o G1.
De acordo com Dario, houve tiroteio em conflito aberto “por cerca de meia hora”. “As embarcações dos garimpeiros saíram para a proximidade e ameaçaram voltar para vingança”, diz Dario.