Um incêndio de grandes proporções atingiu aproximadamente 600 casas na noite desta segunda-feira (17), no Bairro Educandos, Zona Sul de Manaus. O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta de 20h24 e precisou de reforços, com equipes montadas em três pontos de trabalho, além de todos os oito postos operacionais do Corpo de Bombeiros do Amazonas que trabalharam em mais de três horas de combate ao incêndio.
O incêndio ocorreu na Rua Nova, em uma comunidade denominada Favela do Bodozal, a região era de difícil acesso para o Corpo de Bombeiros, com residências de madeira, construídas muito próximas umas nas outras, facilitando a proliferação do fogo no local. Além do Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar e a Polícia Civil foram até a área para acompanhar o caso. A população também o Corpo de Bombeiros no que puderam, seja ajudando a esticar a mangueira ou com baldes de água.
Segundo o subcomandante geral do Corpo de Bombeiros, Coronel Josemar Santos, todo o poder operacional foi usado para combater o fogo, foram mais de 100 bombeiros trabalhando no local. Cerca de 50 policiais militares também foram deslocados para a área, de acordo com o subcomandante da PM, Coronel Ayrton Norte. Além da contenção, os policiais também viabilizaram a remoção de veículos estacionados e que dificultavam a entrada dos bombeiros.
Causa do incêndio
As informações preliminares é de que o incêndio teria iniciado devido a explosão de uma panela de pressão em um das residências. “O vento estava muito forte na hora e ajudou a alastrar o fogo e se transformou em um incêndio de grandes proporções”, afirma o Secretário de Segurança, coronel Amadeu Soares.
Para o Secretário executivo da Defesa Civil do Estado, Hérmogenes Rabelo, esse pode ter sido o maior incêndio urbano da cidade de Manaus e que agora as ações devem se voltar às famílias que foram vítimas da tragédia. “Depois de controlado o sinistro, vamos fazer o levantamento das famílias desalojadas, identificar cada família para que o governo e a prefeitura façam atendimento e iniciem a ajuda humanitária”.