Prefeito cobra atenção à Zona Franca de Manaus durante discurso em Brasília

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Foto: Mário Oliveira/Semcom

 

A prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, foi convidado a fazer a abertura da sessão de homenagem aos 52 anos do modelo no plenário Ulysses Guimarães na Câmara dos Deputados, em Brasília, na tarde de sexta-feira (15). Durante seu discurso, ele defendeu a manutenção do modelo e pediu mais atenção do Governo Federal para garantir a sobrevivência do Polo Industrial e, consequentemente, da Floresta Amazônica.

O prefeito lembrou que deve-se comemorar o fato de a Zona Franca ser brilhante em seus resultados e se impor como um dos polos mais sofisticados da América Latina e mais vigorosos do país, mas destacou que por outro lado o modelo sofre com a falta de infraestrutura.

“Nossa telefonia celular não funciona, nossa internet é precária, precisamos da BR-319 e também não temos um porto de verdade. Eu gostaria de ver investimento em formação de mão de obra, em inovação tecnológica e em acúmulo de capital intelectual. Precisamos fortalecer os institutos de pesquisa da região e, de fato, investir em ciência e tecnologia. A Zona Franca de Manaus é o sustentáculo da floresta amazônica amazonense e, além disso, gera emprego e benesses ao país inteiro e por isso merece ser apoiada”, disse Arthur.

Foto: Mário Oliveira/Semcom

 

Arthur também cobrou mais apoio à Suframa e ao Polo Industrial, muito além dos incentivos fiscais que, subtraído mais de R$ 10 bilhões de impostos que o Amazonas devolve ao Governo Federal, chegam a ser R$ 14 bilhões.

“Se alguém quiser conspirar contra a Zona Franca não precisa cortar incentivo, e nem pode já que está garantido na constituição, mas basta deixar como está, pois desse jeito não irá resistir às intempéries que virão. Por isso, é preciso fazer essa reforma infraestrutural forte à qual me refiro e agregarmos novos produtos a nossa produção”, observou.

O prefeito de Manaus também apresentou os riscos à Floresta Amazônica e ao mundo, caso não se garanta com urgência a sobrevivência do modelo Zona Franca de Manaus.

“A Zona Franca garante a sobrevivência da floresta amazônica amazonense e com sua devastação correríamos riscos de atritos militares com potências que estão de olho na nossa região. Mas deixo meus parabéns à Zona Franca, pois sua vida é a nossa vida”, finalizou.

*redação

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