Wilson Lima assina decreto para corte de despesas no Amazonas

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Foto: Marcely Gomes

 

O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), assinou, nesta terça-feira (7) um decreto para medidas de austeridade no orçamento do Estado, com o objetivo de economizar, no mínimo, R$ 50 milhões ao mês, ou seja, R$ 600 milhões em um ano.

“O Brasil passa por um situação econômica difícil. Se a gente não tomar medidas agora, o Governo não vai ter dinheiro para pagar pessoal”, disse o governador durante coletiva de imprensa realizada na sede do Governo, localizada na avenida Brasil, bairro Compensa, Zona Oeste de Manaus.

O governador esclareceu que as medidas de austeridade têm como objetivo equilibrar as contas públicas do Amazonas com a União.

“Além dos cortes que estão sendo promovidos pelo Governo federal nas Universidades, tivemos corte de recursos no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Por isso, estamos tomando medidas para que tenhamos equilíbrio fiscal”, frisou.

Foto: Marcely Gomes

 

O decreto

O Decreto da Qualidade do Gasto Público e Contenção do Custeio será publicado hoje no Diário Oficial do Estado (DOE). De acordo com o governo, as medidas propostas são fundamentais para reequilibrar as contas, atualmente sem capacidade de investimento.

De acordo com o texto, a maior parte do orçamento do Executivo está destinada ao pagamento de fornecedores e folha de pessoal, como evidenciou o balanço financeiro e fiscal quadrimestral, elaborado pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz).

Corte de despesas  

Em linhas gerais, Decreto da Qualidade do Gasto, em seu Artigo 2º, o determina às secretarias, autarquias e fundações, o corte mínimo de R$ 50 milhões nas despesas correntes com aquisição de bens consumíveis, contratação de serviços, repasse a agências e despesas com pessoal.

Greve dos professores

Ao ser questionado sobre a paralisação dos professores e profissionais de educação da rede estadual, que reivindicam reajuste salarial de 15%,  o governador disse que é preciso que as classe sindicais da educação  se organizem em relação aos representantes e negou que não haja diálogo.

“Não houve falta de diálogo com a categoria. Precisamos saber o que a classe realmente quer e quem são os representantes. A greve não é interessante para o governo, nem para os professores e nem para os alunos”, afirmou.

O Governador afirmou ainda que vai se reunir com os representantes da categoria ainda na terça-feira (7) e entrar em acordo, porém com base no contexto orçamentário do Amazonas.

Paulo Henrique Caminha

Com informações da assessoria

 

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