Após verificar in loco a situação dos moradores de Manacapuru e Iranduba, a força-tarefa do consumidor, formada pela Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (CDC/ALEAM), Defensoria Pública do Estado (DPE-AM), Ministério Público do Estado (MP-AM) e Procon-AM, deu um prazo de cinco horas para que a Amazonas Energia restabeleça a energia nos municípios.
Caso não cumpram o prazo, serão tomadas as medidas judiciais cabíveis, no intuito de condenar os causadores a indenizar os Danos Materiais e Morais sofridos pela população.
Os representantes da força-tarefa, criada para buscar rápida solução para o problema, constataram que a população está sem abastecimento de água, apesar de a empresa garantir que já disponibilizou grupos geradores para reativar o fornecimento.
A ação da força-tarefa tem o objetivo de acompanhar e fiscalizar o andamento das medidas emergenciais anunciadas pela Amazonas Energia, principalmente para verificar se estão de acordo com a legislação que protege o consumidor.
Segundo os representantes dos órgãos de defesa do consumidor, até o presente momento a população não vem recebendo o tratamento devido.
Já são mais de 110 horas sem energia nos municípios de Iranduba e Manacapuru. Para o defensor público geral, Rafael Barbosa, a situação já ultrapassou o limite do suportável. “Não queremos saber como eles vão restabelecer energia, queremos que restabeleçam ou entraremos com uma medida judicial contra a empresa”, ressaltou.
Fiscalização
Desde as primeiras horas desta terça-feira, a força-tarefa tem fiscalizado o trabalho da Amazonas Energia para reestabelecer o serviço com a transferência da usina de Flores, de Manaus para Iranduba. Porém, tanto na visita a Usina de Flores quanto na de Iranduba, foram constatadas informações desencontradas, pois a população está ainda sem energia e sem água, sofrendo com problemas graves e acumulando prejuízos.