A criação de empregos com carteira assinada teve saldo positivo em junho, com a criação de 48.436 vagas no Brasil. No Amazonas o saldo foi de 1.683 contratos. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgado ontem pelo Ministério da Economia.
O indicador mede a diferença entre contratações e demissões. O saldo positivo em junho foi resultado de 1.248.106 admissões contra 1.199.670 desligamentos ocorridos no período. No Estado, foram contratados 11.514 trabalhadores e demitidos 9.831.
O setor, no Amazonas, com maior saldo de contratados foi o da indústria com 509. Foi seguido da construção civil que contratou 1.068, desligou 662 e ficou com saldo de 406. O setor de serviços ficou com 309. E o comércio com 297. No apurado de janeiro a junho, o saldo estadual é de 5.509 empregos com carteira assinada. Nesse período, contudo, o comércio apresenta saldo negativo de 1.189 contratos. Em relação aos últimos doze meses, o Amazonas registra 11.714 de resultado positivo.
O resultado de junho foi o melhor para o período desde 2013, quando, no mesmo mês, foram geradas 123.836 vagas. Em junho de 2018 foram registradas mais demissões do que contratações, gerando saldo negativo de 661 vagas.
Nacional
Em nível nacional, foram criados mais 408.500 postos de trabalho (8.221.237 admissões e 7.812.737 desligamentos) no primeiro semestre deste ano, o maior saldo para o período desde 2014 quando foram criadas 588.671 vagas. No mesmo período do ano passado, o saldo foi de 392.461 vagas.
De acordo com o governo, trata-se do melhor resultado, para este período, desde 2014, ou seja, em cinco anos.
O estoque do emprego formal no Brasil chegou a 38,819 milhões, em junho, maior do que do o registrado em junho de 2018 (38,294 milhões).
Para o secretário de Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Dalcolmo, os dados indicam que o resultado deste ano será melhor do que o de 2018. Dalcomo ainda aposta na melhora dos índices de confiança dos empresários e de consumidores impulsionada pela aprovação da reforma da Previdência, a criação da medida provisória Medida Provisória nº 881 (Liberdade Econômica) e a liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Regiões
No mês, o Sudeste foi a região que mais gerou empregos formais (31.054), a mesma situação observada no acumulado do ano, com geração de 251.656 vagas. O Sul registrou saldo negativo de 2.714 vagas, mas, na soma dos resultados dos últimos seis meses, a região teve geração de 11.455 empregos. No primeiro semestre, o Nordeste foi a única região a apresentar saldo negativo, com 35.193 vagas.
*Com informações de assessoria de imprensa