Mencius Melo – da Revista Cenarium
MANAUS – Um levantamento feito pela REVISTA CENARIUM, aponta que os nove estados da Amazônia Legal detêm uma média percentual de 11,2% de taxa de desocupação, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira, 24. O número corresponde ao mês de maio e compara os impactos da pandemia da Covid-19.
Resultados da nova rodada mensal da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), com versão voltada para a pandemia, destacam que os nos Estados do Amazonas, Pará, Acre, Roraima, Rondônia, Amapá, Maranhão, Mato Grosso e Tocantins, sentiram uma forte retração do mercado de trabalho.
No Amazonas, 73% da população estava desocupada, com cerca de 759 mil pessoas que não conseguiram procurar emprego, por causa da pandemia de COVID-19. Nesse mesmo período, outros 179 mil estavam desempregados e buscaram uma ocupação, mas não encontraram.
No Acre os números apontam 12,8% da população entrou para o roll da desocupação. Já no Pará, os números estacionaram em 10,8% da população.
Menor e maior percentual
Ainda segundo o estudo, Rondônia chegou à taxa de 8,2% dentro do universo da população. O que significa que o Estado, no que diz respeito ao objeto da pesquisa ‘PNAD Covid’ foi o menos afetado. Mais acima, no mapa, Roraima apresentou um número maior, chegando a 10,6%.
O Amapá apresentou o mais alto índice, que chegou a 15,8%, representando a mais alta taxa de desocupação entre os estados que compõe a Amazônia brasileira.
Na fronteira interna
Já no Maranhão os números se comportaram dentro da média dos Estados integrantes do bioma, com a marca de 10,7% de desocupados. No Mato Grosso, a pesquisa também expôs um número que se aproximou dos Estados vizinhos, com 10,2% de desocupação. E finalmente no Tocantins, cujo estudo chegou à conclusão que 9,7% da população, está desocupada.
Fonte: Revista Cenarium