
Os pesquisadores estão em alerta vermelho com a rápida disseminação da nova cepa peruana do coronavírus que está avançando pela América do Sul e provocando colapso nos sistemas de saúde dos países.
Eles acreditam que a mutação tem potencial maior de transmissibilidade e pode ser resistente às vacinas criadas até agora. A OMS também acredita nessa tese e por isso, incluiu a cepa conhecida também como “variante andina”, na categoria “interesse”, para que ela seja alvo de mais estudos.
Os países mais atingidos pelo vírus até o momento são o Peru, que confirmou recentemente que mais de 80% dos casos de covid no país são da variante e o Chile que registrou alta de 32% no número de casos.
A preocupação é ainda maior porque o percentual de circulação da cepa andina ou “lambda”, como também é chamada, está muito próximo da disseminação da variante do Brasil (gama ou P.1), que é de 32% atualmente.
Para Pablo Tsukayma, coordenador do Laboratório de Genômica Microbiana do Peru, a nova linhagem pode levar a mortes em massa se não for controlada:
“Ela provavelmente é mais transmissível, porque é a única forma de explicar seu rápido crescimento. No Chile e no Peru, ela continua avançando fortemente, enquanto na província de Buenos Aires já representa mais de 40% dos casos. E o simples fato de serem mais transmissíveis se traduz em mais internações e mortes”, disse em entrevista ao G1.
Fonte: Assessoria