Ex-gerente é preso suspeito de sacar R$ 8 milhões de cliente morto

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Ex-gerente de banco é preso suspeito de desviar R$ 8 milhões de cliente morto — Foto: Divulgação
Ex-gerente de banco é preso suspeito de desviar R$ 8 milhões de cliente morto — Foto: Divulgação

Policiais civis prenderam nesta quinta-feira (5) um ex-gerente de banco suspeito de desviar R$ 8 milhões da conta de um cliente que morreu. Contra Rafael de Souza Ferreira, segundo a polícia, foi expedido um mandado de prisão preventiva pela 27ª Vara Criminal da Comarca da Capital.

De acordo com a investigação, Rafael e outros dois gerentes de um banco criaram “uma organização especializada em fraudes de transações bancárias para recebimento de vantagens indevidas”.

A polícia afirma que, ao saberem da morte do cliente, o trio simulou o resgate do fundo de previdência, transferindo os valores para as contas pessoais de cônjuges por meio de cheques administrativos.

A fraude foi descoberta, segundo a investigação, por um mecanismo de segurança da instituição bancária, que acionou a Delegacia de Roubos e Furtos para o avançar na apuração.

Compra de imóveis e veículos

Os investigadores descobriram que com o dinheiro os suspeitos compraram imóveis e veículos. Rafael, segundo a polícia, comprou uma casa de luxo na Zona Norte do Rio.

Rafael, também de acordo com as informações, soube que a fraude tinha sido identificada pela polícia e foi até o endereço da viúva do cliente, uma idosa.

Ex-gerente é preso suspeito de desviar R$ 8 milhões de cliente morto — Foto: Divulgação

Lá, os investigadores afirmam que ele tentou que ela assinasse um documento declarando que o falecido companheiro tinha o desejo de doar a quantia aos gerentes da instituição bancária.

Ela se negou e, junto com o advogado que acompanhou o trâmite, teriam sido ameaçados. Por isso, a polícia abriu um novo inquérito para apurar o crime de coação no curso do processo.

Devido à ameaça, foi expedido mandado de prisão contra Rafael.

Os outros envolvidos na fraude foram denunciados por furto duplamente qualificado, associação criminosa e lavagem de capitais, inclusive com pedido de sequestro de bens.

Fonte: G1 Rio de Janeiro

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