Lula reserva R$ 10 bilhões do furo do teto para garantir o programa Minha Casa Minha Vida

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Foto: reprodução da Internet.

Redação – Graças ao caminho que está tomando a votação da PEC da Transição no Congresso, a equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva já bateu o martelo: R$ 10 bilhões da folga orçamentária obtida com o novo furo do teto de gastos devem mesmo ser usados para ressuscitar mais uma bandeira eleitoral do PT. Na verdade, a segunda mais importante depois do Bolsa Família: o programa Minha Casa Minha Vida.

A ordem para dar prioridade ao programa de moradias populares já tinha sido dada lá atrás pelo próprio Lula. Mais precisamente, na primeira reunião realizada por ele com sua equipe logo após a vitória na eleição presidencial. Ontem, o vice-presidente Geraldo Alckmin confirmou o plano do novo governo de reservar esses R$ 10 bilhões para o programa no ano que vem. Era exatamente o valor fixado como meta antes do início da transição da PEC. Nem mais, nem menos.

A conta feita pelo time de Lula é relativamente simples. O Minha Casa Minha Vida, afirmam aliados do petista, garante efeitos eleitorais e de popularidade com potencial para se aproximar do Bolsa Família. Mas com a vantagem de contribuir para movimentar alguns setores da Economia que Lula considera estratégicos. Em especial, a construção civil.

O novo governo ainda está repensando internamente como será o modelo do novo Minha Casa Minha Vida. Fala-se em combinar as linhas de financiamento para a população de baixa renda a modalidades de aluguel. Mas haverá sem dúvida uma remodelagem do programa. Até porque há avaliação de que é possível aperfeiçoar e melhorar os modelos de construção e os mecanismos de financiamento.

O time de Lula avalia que vai ser possível dar a largada no novo programa no ano que vem. Mas o avanço desse investimento virá de forma progressiva, pensando em 2026. Até porque a verba de 2023, se confirmada, será insuficiente. O argumento é que, de acordo com a equipe de transição, houve um desmonte generalizado do programa, rebatizado no governo Bolsonaro de Casa Verde e Amarela.

Com informações da Revista Veja 


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