Manaus/AM – O Rio negro, no Amazonas, atingiu neste final de semana a terceira maior seca da história na capital. Com o rio em pouco mais de 13,91 metros, a cidade está a 28 centímetros da vazante histórica, registrada em 2010.
A estiagem afeta diretamente a vida de moradores, porque com a Com a vazante, lagos e igarapés que cortam a cidade estão secando. Mas esse problema não é só da capital. Comunidades da regiao metropolitana são as que mais sofrem.
Na Marina do Davi, no Tarumã, na oeste de Manaus se tornou difícil o acesso às comunidades da região. Na comunidade Nossa Senhora de Fátima, que fica a uma distancia de 11km, a área costumava ser banhada pelo igarapé conhecido como “São José”, que é o principal meio de deslocamento dos moradores. Onde antes havia uma imensidão de água, passou a ser apenas um pequeno córrego cheio de lama. O trajeto é difícil.
De acordo com o último boletim divulgado pelo governo do estado, Até o momento, 42 municípios do Amazonas estão em situação de emergência, 18 cidades em alerta, e somente 2 em normalidade. E as pessoas que utilizam os rios como estradas seguem esperançosas de que o gigante rio negro recupere suas águas.
André Leocádio da Agência Factual
