Um ano após chacina na AM-070, júri popular de 14 PMs segue sem data

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Corpos são encontrados dentro de carro em ramal na AM-010, no Amazonas — Foto: Reprodução

Manaus/AM – Um ano após chacina que deixou quatro mortos na AM-070, estrada que liga Manaus a Rio Preto da Eva, o júri popular de 14 policiais militares acusados do crime segue sem data definida.

Além dos 14 policiais, outros dois PMs também foram indiciados pelo crime, mas não irão a júri popular.

Em nota à Rede Amazônica, o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) informou que após a fase de instrução processual, os 14 policiais militares irão a júri popular, no entanto, ainda não há uma data definida para o julgamento acontecer. O processo tramita em segredo de Justiça.

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Doze policiais militares foram presos suspeitos de participação em chacina em Manaus. — Foto: Josney Benevenuto/Rede Amazônica

As prisões foram revogadas e os réus usam tornozeleira eletrônica enquanto aguardam julgamento.

Em novembro, quando saiu a decisão, o juiz de direito Lucas Couto Bezerra, que responde pela 2ª Vara do Tribunal do Júri determinou que os PMs fossem afastados dos cargos e não recebessem mais seus salários.

Relembre o caso

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Casal foi vítima da chacina, em Manaus. — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Os corpos das quatro vítimas foram encontrados na manhã do dia 21 de dezembro, dentro de um carro na altura do quilômetro 32 do ramal Asa Branca da AM-010. A rodovia estadual liga a capital Manaus às cidades de Rio Preto da Eva e Itacoatiara.

Um dos corpos estava no porta-malas do veículo. A polícia também identificou sinais de violência nas vítimas. Entre os mortos estavam duas mulheres e dois homens. Na mesma semana, a Polícia Civil prendeu mais de dez PMs suspeitos de envolvimento nos crimes.

Um vídeo divulgado na época mostra a abordagem dos PMs às vítimas, ainda na área urbana de Manaus. Câmeras de monitoramento também registraram a passagem do carro das vítimas pela Avenida das Torres em direção à AM-010. O veículo era escoltado por duas viaturas da PM.

A partir das provas, a Justiça do Amazonas aceitou a denúncia do Ministério Público do Amazonas (MPAM) e os PMs se tornaram réus.

Com informações do g1 Amazonas

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