Manaus não corre risco de ocorrência de surto de febre amarela, segundo a prefeitura. Em 2017, quatro casos suspeitos foram registrados, mas nenhum teve confirmação do diagnóstico. Em todo o Amazonas, foram 14 suspeitas com três casos comprovados no interior do estado.
Segundo a Secretaria de Saúde do Amazonas (Susam), até a segunda-feira (15), nenhum caso da doença foi registrado no estado em 2018.
A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) afirmou que não há risco de surto, como o que acontece em São Paulo e Minas Gerais. Segundo a pasta, a capital não registra casos da doença há 11 anos.
Dos casos confirmados no ano passado, dois foram em Autazes e um no Careiro Castanho. Nenhum deles registrou mortes. Em 2016, foram notificados nove casos suspeitos, com confirmação de dois casos. Uma pessoa morreu em Itapiranga vítima de febre amarela.
A Susam afirma que todos os os casos notificados no Amazonas são relacionados ao ciclo silvestre, que tem como reservatório do vírus primatas não humanos (macacos), transmitido entre os mesmos por mosquitos silvestres.
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Ações de prevenção
A Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM) emitiu Nota Técnica com as ações de prevenção e controle da doença, definição de casos suspeitos, vigilância entomológica dos vetores, educação em saúde com distribuição de materiais educativos e, principalmente, intensificação de coberturas vacinais.
A vacinação contra febre amarela-VFA (atenuada) é a medida mais importante e eficaz para prevenção e controle da doença. Ela deve ser realizada pelo menos 10 dias antes de se ingressar em área de risco da doença.
Semsa informou que, em Manaus, são oferecidas vacinas nas 185 salas de vacinação em Unidades Básicas de Saúde (UBS) localizadas em todas as zonas da cidade.
“A vacina é a forma mais eficaz de prevenir a febre amarela e o alerta é válido para todos, especialmente para os que se deslocam para regiões de mata, lembrando que a vacina garante imunidade, não sendo necessário repetir a dose”, ressaltou Magaldi.
Fonte: G1 Amazonas