O velório e o enterro do agente penitenciário Alexandro Rodrigues Galvão, de 37 anos, morto após ser esfaqueado por presos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), no km 8 da BR-174 no sábado (01), foi marcado por protestos de amigos e familiares que pediram justiça.
O cortejo até o local do enterro, no Cemitério Nossa Senhora Aparecida, foi acompanhado por dezenas de pessoas, que buzinavam em forma de protesto.
Durante o velório que foi realizado na Zona Norte de Manaus, colegas de profissão de Alexandro protestaram e fecharam o sentido bairro-Centro da Avenida Noel Nutels em frente à funerária. Os agentes penitenciários paralisaram as atividades neste domingo (2) em presídios da Capital.
Mais de 200 agentes da Umanizzare Gestão Prisional – empresa responsável pela cogestão de seis presídios no Amazonas junto à Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) – participaram da paralisação que começou por volta das 6h30 deste domingo.
Alexandro foi morto quando os agentes do Compaj começaram a repelir visitantes que estavam tentando entrar no presídio com drogas, foi quando a vítima foi rendida por um detento antes de conseguir fechar o portão de acesso à área de convivência, sendo esfaqueado pelo corpo, incluindo o pescoço.
Paulo Henrique Caminha