Etanol é mais caro na Região Norte do que no resto do país

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De acordo com o levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), desde janeiro, a Região Norte concentra os combustíveis mais caros do Brasil. Os postos da região lideraram o ranking nacional, com destaque para o etanol, com o litro vendido à média de R$ 3,916, valor que chega a ser 20% superior ao litro vendido no Sudeste. Ao analisar a variação de preços para o combustível entre os Estados, a diferença chega a 24% nos postos da região.

Por Estado, os motoristas do Amazonas pagaram, em maio, pelo etanol mais barato, uma média de R$ 3,42, ante os R$ 4,25 do Acre. Já no Tocantins, foram registrados os menores valores médios do diesel comum e diesel S-10: R$ 3,62 e R$ 3,69, respectivamente. “Ao analisar os dados do Norte no último mês, o etanol se destaca, mas a gasolina também apresentou variação de 6%, quando os valores são comparados à média da Região Sudeste.

Se olharmos para o comportamento do preço entre os Estados, a diferença chega 16%; no Amapá, o litro do combustível foi vendido à média a R$ 4,381; e, no Acre, a R$ 5,090 – este foi o mais alto de todo o território nacional”, comenta o Diretor-Geral de Frota e Soluções de Mobilidade da Edenred Brasil, Jean-Urbain Hubau.

Os postos paraenses se destacaram pela alta de 3,3%% no preço médio da gasolina; no Estado, o litro passou de R$ 4,673 para R$ 4,83, em maio. Em Roraima e Rondônia, o combustível também avançou 3,6% e 2,9%, respectivamente.

Em âmbito nacional, mesmo diante das medidas de manutenção nos valores nas bombas, em maio, o diesel registrou o maior preço médio dos últimos 12 meses. Com o combustível vendido à média de R$ 3,822, o valor chega a ser 5% maior que o registrado nas bombas semanas antes da maior crise de abastecimento que afetou o País em 2018. No mesmo período do ano passado, o litro apresentava a média de R$ 3,65.

A gasolina, com média de R$ 4,704, apresentou variação de 2%, quando comparada ao valor identificado nos postos durante o pico da crise, que era de R$ 4,61. Já para o etanol, com o litro vendido à média de R$ 3,711, a variação chega a 26%, no comparativo com os R$ 2,93 do mapeamento feito pelo IPTL em 2018, durante os dias afetados pela falta de abastecimento.

No Amazonas, a média da gasolina paga, em abril, foi de R$ 4,48 o litro e de R$ 4,49, em maio, segundo a apuração da Tocket Log.

 

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