O baterista Paulo Antônio Pagni, o P.A., da banda RPM, morreu na manhã deste sábado (22), aos 61 anos. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do hospital São Camilo, de Salto, no interior de São Paulo, onde ele estava na UTI.
P.A. morreu às 8h40, após uma insuficiência respiratória decorrente de uma pneumonia. Em sua página no Facebook, o ex-vocalista do RPM, Paulo Ricardo, havia dito que o motivo da internação do músico foi fibrose pulmonar, uma doença respiratória crônica e progressiva
A morte de P.A. havia sido noticiada erradamente no último dia 2, por uma publicação da página oficial do RPM no Facebook. Esta Folha também publicou a informação, que depois foi devidamente desmentida.
Desta vez, o RPM voltou a se pronunciar pelo Facebook: “Nosso querido amigo P.A. resolveu definitivamente descansar de sua brava luta pela vida”. A banda informa que vai manter o show marcado para a noite deste sábado (22), em Garopaba, Santa Catarina.
Numa postagem feita no último dia 1º, para comemorar o aniversário de Pagni, Paulo Ricardo contou que P.A. entrou no RPM após Charles Gavin deixar a banda para se juntar aos Titãs. “Sempre fomos muito ligados e vivemos momentos inesquecíveis no projeto indie PR5”, escreveu. Pagni já estava hospitalizado.
Ricardo ainda escreveu que “o P.A. personificou como ninguém o espírito do rock’n’roll”.
Famoso nos anos de 1980, o grupo RPM havia anunciado novidades recentemente. A banda havia voltado à ativa com um novo vocalista, Dioy Pallone, e duas músicas, “Ah! Onde Está Você” e “Escravo da Estrada”.
Entre os hits do RPM estão músicas como “Olhar 43” e “Rádio Pirata”.