“Pelo futuro!”. Está declaração foi dada pelo prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, ao assinar o Termo de Cooperação Técnica que assegura as atividades e visitações realizadas no Bosque da Ciência, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), na manhã deste sábado (13). Uma Carta de Intenção foi assinada, na última quarta-feira (10), no qual a prefeitura disponibilizou estagiários e bolsistas para atuarem no Bosque, impedindo que as portas fossem fechadas para visitação do público.
A medida foi idealizada pelo prefeito, após o Inpa anunciar, na última segunda-feira (8), que fecharia as portas para as visitas do público, já na terça-feira (9), por conta do contingenciamento por parte do governo federal, o que impossibilitava a continuação das atividades, por conta da falta de pessoal e recursos financeiros para a manutenção do Bosque da Ciência.
Na manhã deste sábado, as portas foram reabertas ao público, após quatro dias sem funcionamento. Conforme o prefeito, o termo é válido por três meses, podendo ser renovado. “Se for preciso, renovaremos para o que mais precisar. Enquanto eu for prefeito, nós queremos o Bosque da Ciência em funcionamento. Ele é bom para estudantes, turistas, pesquisadores”, afirmou.
Um estudo de viabilidade econômica está sendo custeado pela prefeitura, conforme Arthur Neto, para uma eventual futura terceirização do Bosque. Dentro dos termos do contrato, o prefeito propôs que fosse feita a iluminação dentro do Inpa, que será realizado nos próximos dias. “Eu estou muito feliz porque não me omiti em ajudar o Inpa. Se o governo federal nos desse a honra de repassar o Inpa para nós, eu assumiria com maior prazer. O futuro do nosso País está aqui, na Amazônia”, acrescentou.
Presente
Durante o evento, a diretora do Inpa, Antônia Franco, e o um pesquisador presentearam o prefeito com uma muda de Coccoloba, que é reconhecida pelo Guinness Book como a árvore que possui a maior folha do mundo. “Estamos dando esta muda para que o senhor prefeito a plante na prefeitura, para que as próximas gestões lembrem do que é nosso: a Amazônia”, declarou Antônia.
Para a diretora do instituto, o estudo econômico irá auxiliar a entidade, em termos de administração, contrato de recursos humanos, além de fazer com o dinheiro que entra no Bosque circule para ele mesmo, possibilitando a contratação se pessoas e a manutenção.
“Precisamos entender que é um reforço temporário e o que nós vamos tentar é realizar esse estudo de viabilidade econômica, para tentarmos terceirizar uma parte do Bosque. O Ministério da Ciência e Tecnologia tem nos apoiado, mas a situação econômica vai além do que eles têm de possibilidades”, disse.
Com informações da assessoria da prefeitura