A administração dos Portos de Manaus foi remanejada para o governo do Amazonas nesta terça-feira (30), após a assinatura de um termo em Brasília com o Ministério da Infraestrutura. A transição acontece após impasse com a Companhia de Docas do Maranhão (Codomar) – que está em processo de extinção.
O governador do Estado, Wilson Lima, explicou que a administração dos Portos havia sido transferida para o Estado em 2018, mas “por motivos que não se sabem quais”, voltou para a Codomar.
Em 2018, um termo que autorizava o Estado a administrar o Porto de Manaus foi assinado entre o governo do Amazonas e a Secretaria Nacional de Portos, Hidrovias e Aviação Civil, do Ministério dos Transportes. Posteriormente, a Codomar retomou a administração.
Com o processo de extinção da Codomar, o governador participou de um evento de assinatura do Convênio de Delegação do Porto de Manaus, na terça-feira (30), no Ministério da Infraestrutura.
“Isso é importante porque a partir daí nós vamos poder firmar parcerias com a iniciativa privada para melhorar a Manaus Moderna, o Porto da Ceasa – que hoje não há uma definição de quem é que controla a travessia das balsas – para ter a ligação com a BR-319. Abrem-se muitas possibilidades pro Amazonas”, disse o governador.
A assinatura do convênio deve ser publicada no Diário Oficial da União em até 20 dias. Conforme o governador, o próximo passo é realizar um levantamento de viabilidade dos portos para poder oferecer para a iniciativa privada.
“Nós temos uma consultoria que vai estudar como é que se pode caminhar e de que forma que se pode comercializar aquilo ali. Se é uma concessão, se é a parceria público-privada e também vamos estudar o que é possível o governo do Estado fazer de aporte ali naquela área portuária”, explicou.
Para o ministro Tarcísio Gomes de Freitas, a principal porta de entrada da região Norte são os portos, e a Pasta sabe da importância e relevância para a região.
“Vemos toda a potencialidade, necessidade de integrar os estados do Norte ao resto do Brasil, seja por via rodoviária, seja pela via dos portos”, afirmou.