Mãe e filha são presas em flagrante por fazer compras com cartões clonados

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Equipe policial conseguiu recuperar R$ 25 mil em jóias; foram encontrados também na casa das suspeitas 84 arquivos com informações de cartões de crédito

Manaus – Em uma coletiva de imprensa, realizada no fim da manhã desta quarta-feira (17), policiais civis apresentaram Amanda Tatiani Coelho Castro, 27, e sua mãe, Suzana Coelho de Souza, 50, que foram presas em flagrante na noite de segunda-feira (16), na Rua Novo Aripuanã, bairro Distrito Industrial, zona sul de Manaus.

De acordo com o delegado Henrique Brasil, titular do 23º Distrito Integrado de Polícia (DIP), responsável pela ação, durante a revista na casa de Suzana e Amanda, os policiais conseguiram recuperar cerca de R$ 25 mil em jóias e outros materiais pessoais, que eram comprados com cartões clonados. Foram encontrados também 84 arquivos com informações de cartões de crédito, totalizando cerca de 8.400 cartões.

“Neste tempo de pandemia, as empresas procuraram as vendas online, e a Amanda se aproveitou disso para cometer este crime. Ela escolhia empresas que utilizavam uma certa operadora de crédito, e acredito que por uma falha no sistema operacional, conseguia efetivar as compras nestes cartões de crédito. Ainda não sabemos quantas pessoas foram lesadas por elas”, disse o delegado.

As compras foram feitas não só no Amazonas, mas também em outros Estados. O delegado Brasil contou ainda que a polícia só conseguiu chegar na estelionatária após a proprietária de uma loja de joalheria da capital suspeitar da compra.

“A Amanda já tinha comprado três vezes e tinha dado certo. Na quarta vez, a empresa escolhida por ela já tinha sido notificada pela operadora de crédito que as compras estavam sendo contestadas pelos proprietários. Foi então que a dona da joalheria conseguiu os dados da entrega e veio até a nossa delegacia. Foi assim que conseguimos prendê-las, no momento em que estavam recebendo pela quarta vez as jóias”, explicou.

Ainda segundo o delegado, muitos dos produtos comprados, além de ser para uso próprio, também eram revendidos por meio de um aplicativo de compras e vendas. A mãe agia como cúmplice e dizia que a filha não estava em casa e recebia as encomendas. O delegado disse ainda que Amanda argumentou que um suposto namorado do Rio de Janeiro era quem fazia as compras.

“Acreditamos que ela se utilizou disso para tentar fugir da culpa. Já perguntamos o nome dele e ela só disse o primeiro e o segundo nome. Perguntamos onde ele morava, o nome completo, como se conheceram, como ele era e neste momento, ela já dizia que não sabia. Como que num relacionamento de anos, uma pessoa não sabe o nome completo do parceiro? Logo vimos que era uma tentativa de nos despistar”, completou o delegado Brasil.

 

(*) Com informações da assessoria

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