Ministério Público pede afastamento do prefeito David e de médicos suspeitos de furarem a fila da vacina

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MANAUS-AM; 15/;07/2011 - POLITICA- FOTOS DE PREDIOS PUBLICOS QUE NÃO TEM ABITS, DA PREFEITURA.NA FOTO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO AMAZONAS. FOTO: EUZIVALDO QUEIROZ/ACRÍTICA

Além do afastamento, o Ministério Público pede que a Justiça determine a decretação de indisponibilidade de bens dos réus para pagamento da multa civil na monta de R$ 180 mil para o primeiro requerido; R$ 135 mil reais para a segunda requerida; R$ 124.117,10 mil, cento e dezessete reais e dez centavos, para o terceiro requerido e R$ 80 mil reais) para os demais requeridos.

Nesta segunda-feira (22) o Ministério Público ajuizou Ação de Improbidade Administrativa contra o prefeito de Manaus, David Almeida e a Secretaria Municipal de Saúde, Shadia Fraxe, além de dez médicos suspeitos de terem participado de processo de contratação irregular e de furar a fila de prioridades de vacinação em Manaus.
O Ministério Público informou que começou as investigações após denúncias em várias redes sociais, de que profissionais não presentes na linha de frente do enfrentamento a Covid-19 , “foram imunizados antes de intensivistas, médicos, enfermeiros, agentes de limpeza e outros profissionais que trabalham em UTIs, salas rosas e outros ambientes em contato direto com pacientes com a Covid-19”, explica.

Médicas da Família Lins com salários maiores
Diz também ter constatado que ” as médicas Gabrielle Kirk Maddy Lins e Isabelle Kirk Maddy Lins foram contratadas com salários maiores do que os normais praticados para a função e, ainda, com o intuito apenas para que recebessem as doses do imunizante. Além das duas médicas, outros oito profissionais teriam sido contratados de maneira irregular pois foram contratdos não para o cargo de “médicos”, mas para o de “gerente de projeto”, afirma o documento do MP.
Com base nas investigações criminais conduzidas pelo GAECO, (Grupo de Atuação de Repressão ao Crime Organizado, do Ministério Público) diz ter apurado a existência dos crime de falsidade ideológica e peculato.
“A ação de improbidade administrativa demonstrou a repercussão das condutas praticadas administrativamente, uma vez que a contratação irregular dos médicos, sem a realização de qualquer processo seletivo, beneficiando parentes/amigos dos fundadores do Grupo Nilton Lins, através da contratação em cargo em comissão, com nítido desvio de finalidade e com remuneração superior a de outros médicos da rede municipal, causou dano ao erário, enriquecimento ilícito e violação aos princípios da administração pública.

A relação dos requeridos é a seguinte:

  1. DAVID ANTONIO ABISAI PEREIRA DE ALMEIDA, Prefeito Municipal de Manaus;
  2. SHADIA HUSSAMI HAUACHE FRAXE, Secretária Municipal de Saúde de manaus;
  3. DJALMA PINHEIRO PESSOA COELHO, médico;
  4. ISABELLE KIRK MADDY LINS, médica;
  5. GABRIELLE KIRK MADDY LINS, médica;
  6. CARLA ANGELINA LIMA RIBEIRO, médica/gerente de projeto;
  7. DAVID LOUIS DE OLIVEIRA DALLAS DIAS, médico/gerente de projeto;
  8. CARLOS AUGUSTO DO COUTO VALLE BOMFIM BORBOREMA, médico;
  9. MANOEL CHARLETE PEREIRA JUNIOR, médico;
  10. GABRIELA PEREIRA DE AGUIAR, médica/gerente de projeto;
  11. TATIANA MOTA LOTTI, médica;
  12. ALESSANDRO SILVA PONTES, médico.

Fonte: AM Post

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