O presidente Jair Bolsonaro afirmou durante live semanal realizada nesta quinta-feira (18) que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, deixa a pasta nesta sexta-feira (19).
“[Quero] cumprimentar também o Pazuello, que está nos deixando amanhã por ocasião do Diário Oficial da União, que fez um brilhante trabalho no Ministério da Saúde. Ele [Pazuello] fez um trabalho excepcional. Não deixou, desde o ano passado, de fazer contratos para compra de vacinas. Não justifica como alguns ficam nos criticando”, disse.
O chefe do Executivo repetiu que não há doses suficientes de imunizantes contra a Covid-19 e se dirigiu àqueles que, segundo ele, reclamam que querem a vacina. “Eu também quero. Eu quero que você me diga onde é que tem vacina para vender”.
Bolsonaro também falou sobre o isolamento social. “Eu acho que ficar em casa é uma coisa bacana, quem não quer ficar de férias em casa aí? Mas pouquíssimas pessoas têm poder aquisitivo para ficar sem trabalhar. Temos no Brasil servidores públicos, civis e militares, que podem ficar em casa, que por enquanto não veem sua remuneração, proventos, aposentadorias, pensões ameaçadas. Agora, uma grande parte dos brasileiros, os que vivem na formalidade, com carteira assinada, perde emprego, tem redução de salário”, comentou.
Ainda durante o discurso, Bolsonaro anunciou que entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal para barrar medidas de restrições impostas por governadores.
“Entre eles, o mais importante, é uma ação contra decretos de três governadores, que inclusive bota ali toque de recolher. Isso é estado de sítio, que só uma pessoa pode decretar: eu. Um decreto de um governador, um prefeito, não importa quem seja, tem o poder de usurpar a Constituição. O Supremo vai decidir. Queremos uma resposta”, disse.
“Vou apresentar amanhã um projeto, com pedido de urgência, para o Congresso definindo o que é atividade essencial. Para mim, atividade essencial é toda aquela necessária para levar o pão para casa”, declarou.
Fonte: Am Post