Anvisa reprova vacina russa Sputnik V, que seria comprada pelo governo do Amazonas

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Fachada do edifício sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Os cinco diretores da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) rejeitaram, por unanimidade, a importação e o uso da vacina russa Sputnik V pelo Brasil em reunião realizada na segunda-feira (26). O imunizante era a aposta do Governo do Amazonas e da Prefeitura de Manaus para impulsionar a campanha de vacinação local, mas os pedidos de ambos não foram analisados nessa reunião.

A vacina é produzida pelo Instituto Gamaleya, da Rússia. Os diretores do órgão sanitário brasileiro se reuniram, de forma extraordinária, para avaliar os pedidos de nove estados para a aquisição da vacina.

O diretor da Anvisa, Alex Machado Campos, que é o relator do pedido, considerou que o imunizante pode trazer riscos à saúde. Além disso, foram apontadas falhas e pendências na documentação apresentada pelo fabricante. Ele se baseou em pareceres técnicos de três gerências da Anvisa, que fizeram uma apresentação no início da reunião.
Em março deste ano, o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), informou que assinou um protocolo de intenção de compra de vacinas contra a Covid-19 com a Frente Nacional dos Prefeitos, que formou um consórcio de prefeituras para aquisição da vacina Sputnik V. No mesmo mês, o governador Wilson Lima (PSC) anunciou que havia assinado contrato com a União Química, responsável pela produção da vacina russa Sputnik V no Brasil, para compra de 1 milhão de doses.

A inspeção foi realizada ao longo da semana passada por três técnicos enviados pela agência. Na visita, de acordo com a gerente de inspeção, Ana Carolina Merino, foram constadas não conformidades na fabricação da vacina, que impactam, entre outras, na garantia de esterilidade do produto.


Fonte: Portal Único

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