O corpo do prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), foi velado na tarde deste domingo (16) na sede da Prefeitura de São Paulo, no Viaduto do Chá, na região central da cidade, onde ele exercia o cargo de chefe do executivo municipal.
Covas morreu às 8h20 deste domingo aos 41 anos, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Desde 2019, ele lutava contra um câncer no sistema digestivo com metástase nos ossos e no fígado. Deixa o filho Tomás, de 15 anos.
O corpo do prefeito chegou ao Edifício Matarazzo, às 13h13, e foi levado ao hall monumental do 3º andar onde ocorreu uma homenagem de familiares e amigos mais próximos. Na chegada do cortejo, o corpo foi aplaudido pelas pessoas que estavam no local.
Durante a missa celebrada pelo padre Rosalvino, Tomás foi abraçado por Gustavo Pires, assessor especial de Covas e amigo pessoal dele. Tomás usava a camiseta dos Tucanáticos, em homenagem à juventude do PSDB.
O ex-vereador Mário Covas Neto, tio de Bruno, participou da cerimônia com a leitura de trechos da missa. A mãe de Covas, Renata Covas Lopes, seu pai Pedro Mauro Lopes, e seu irmão, Gustavo Costa Lopes, acompanharam a cerimônia. O governador João Doria e sua mulher, Bia, também estiveram presentes, além do atual prefeito Ricardo Nunes (MDB). A cerimônia durou cerca de 50 minutos.
Sobre o caixão fechado foram colocadas as bandeiras do Brasil e de São Paulo. O filho Tomás ajudou a carregar o caixão até o carro do Corpo de Bombeiros. Simpatizantes do prefeito aplaudiram a saída do corpo para o cortejo pelas principais ruas do Centro de São Paulo, passando pela Avenida Paulista. Em seguida, o cortejo segue para Santos, no litoral paulista.
O enterro, também restrito à família, será no Cemitério do Paquetá, em Santos, onde foi sepultado o corpo de Mário Covas, ex-governador de São Paulo e avô de Bruno que também morreu em decorrência de um câncer, em 2001.
As bandeiras que ficam na prefeitura foram abaixadas a meio mastro em sinal de luto. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) assumiu o cargo após ato da mesa diretora da Câmara de São Paulo e seu primeiro ato foi decretar um luto oficial de sete dias na cidade.
Familiares e amigos de Covas permaneceram no hospital desde então. Nas últimas horas de vida, o prefeito recebeu sedativos e analgésicos para não sentir dores.
Na noite de sexta (14), um padre chegou a fazer a unção dos enfermos, um sacramento católico. Durante a noite de sábado (15), representantes de diversas religiões participaram do ato ecumênico na porta do hospital, que durou 30 minutos e terminou com a oração Pai Nosso.
Fonte: G1