Presos na Operação Sangria da PF em Manaus são levados a unidades prisionais

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Secretário de Saúde do AM, Marcellus Campêlo, é preso pela Polícia Federal — Foto: Reprodução
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Secretário de Saúde do AM, Marcellus Campêlo, é preso pela Polícia Federal — Foto: Reprodução

Os presos na operação da Polícia Federal realizada em Manaus foram levados para centros de detenção provisória na manhã desta quinta-feira (3), como informou a a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) do governo do Amazonas.

As prisões foram feitas durante a quarta fase da Operação Sangria, da Polícia Federal, que investiga se funcionários da secretaria da Saúde fizeram contratação fraudulenta para favorecer grupo de empresários locais para fazer um de hospital de campanha, sob orientação da cúpula do governo do Estado.

A Seap informou que o secretário de Saúde, Marcellus Campêlo, e o empresário Nilton Costa Lins Júnior foram levados ao Centro de Detenção Provisória Masculino II (CDPM II) em Manaus.

Já os empresários presos Sérgio José Silva Chalub, Frank Andrey Gomes de Abreu, Carlos Henrique Alecrim John foram para o Centro de Detenção Provisória Masculino I (CDPM I), também na capital.

As duas unidades prisionais ficam próximas, porém o CDPM II é voltado para quem tem curso superior e é recente, sendo inaugurado em 2017. Já o CDPM I foi inaugurado em 2011.

O sexto preso na operação, Rafael Garcia da Silveira, está detido em Porto Alegre.

Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária, ao ingressarem no sistema prisional, todos ficarão no Centro de Recebimento e Triagem (CRT) em quarentena, conforme orientação dos órgãos de saúde.

Quarta fase da Operação sangria

Agentes fizeram buscas na casa de Wilson Lima, na sede do governo do Amazonas, na Secretaria de Saúde e na casa do secretário estadual de Saúde, Marcellus Campêlo. Há, ainda, autorização da Justiça para a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do governador e do secretário de Saúde.

Campêlo foi preso ao desembarcar no aeroporto e levado para a sede da Polícia Federal.

Nilton Lins chegou a atirar contra agentes da Polícia Federal que cumpriam mandados em sua residência. Segundo a defesa dele, o empresário acreditou que se tratava de um assalto.

Na casa do governador Wilson Lima, do PSC, policiais apreenderam documentos e computadores. Na noite de quarta, Wilson Lima divulgou um vídeo e disse que não há provas contra ele, que não praticou ato de ilegalidade e nem se beneficiou de recursos públicos.

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Polícia Federal deflagrou Operação Sangria, contra desvios na saúde do Amazonas — Foto: Eliana Nascimento/G1

Fonte: Assessoria PM.

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