O governador do Estado, Wilson Lima (PSC), usou mais uma vez suas redes sociais para se manifestar sobre as acusações que giram em torno do seu nome e comentar sobre sua convocação para depor na CPI da Covid-19, marcada para a próxima quinta-feira (10). No vídeo, o governador afirmou, sem citar nomes, que tem gente “do Amazonas querendo inaugurar o processo eleitoral de 2022 na CPI”.
Lima iniciou a live, na noite desta quinta-feira (3), esclarecendo os fatos ocorridos nos últimos dias, como os desdobramento da Operação Sangria, que chegou à quarta fase e, também, sobre a CPI da Covid no Senado.
Sobre as investigações da Sangria, Wilson Lima disse confiar na Justiça, reafirmando que não há provas de que ele tenha cometido atos de ilegalidade e que o processo deve, segundo ele, confirmar sua inocência.
Wilson na CPI
O governador também usou a live para comentar com seus seguidores sobre o adiantamento do seu depoimento da CPI da Covid. Antes previsto para o dia 29 de junho, agora, Wilson deve desembarcar em Brasília no dia 10 para responder às perguntas dos senadores.
Wilson Lima, que não costuma partir para o confronto político, foi duro em suas declarações e abriu o verbo. Sem citar nomes, o governador disse que que a população precisa avaliar o cenário político, pois a sua oitiva seria utilizada como palanque político por um congressista envolvido nas investigações da Operação Lava Jato.
“Tem gente aqui do Amazonas que quer inaugurar o processo eleitoral na CPI da Covid. Tem gente que quer que eu vá na CPI para, lá, me atacar. Um cara que é investigado na Lava Jato, que foi delatado pela JBS e tem tantos outros processos (…) para me atacar. Aí eu pergunto: qual foi a contribuição que essa pessoa deu, que esse senador deu para salvar vida no Amazonas?”, atacou o governador.
Os senadores da CPI convocaram nove governadores. Oito deles, incluindo Wilson Lima, formalizaram um pedido ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) para que a convocação seja anulada, sob a alegação de que o chamamento fere o princípio da independência dos poderes. O caso está sendo avaliado pela ministra Rosa Weber.
Fonte: Assessoria de Imprensa