Manaus/AM – A Diretoria de Justiça e Disciplina da Polícia Militar (DJD) instaurou, nesta quinta-feira (12), um procedimento administrativo para apurar o caso de um policial militar flagrado, em serviço, fazendo escolta particular de Mouhamad Moustafa, alvo da operação Maus Caminhos.
O PM foi flagrado ao fazer serviço de segurança privada durante a ida do médico ao Centro de Operações e Controle (COC/SEAP-AM), para retirada da tornozeleira eletrônica na terça-feira (10).
Mouhamad Moustafa, condenado a 15 anos de prisão por desviar verba pública da Saúde, ganhou o direito de não fazer mais uso de tornozeleira eletrônica.
A desembargadora do TRF1, Mônica Sifuentes, que concedeu o habeaus corpus corpus de Mouhamad e a dispensa da tornozeleira, justificou a decisão afirmando que o médico já cumpriu parte da pena no regime fechado e que durante o período em que está no semiaberto (pouco mais de um ano), não apresentou nenhum problema ou conduta de risco que indique a necessidade do monitoramento eletrônico.
Moustafa foi condenado a 15 anos de prisão em 2016, por encabeçar uma organização criminosa que desviou mais de R$ 100 milhões destinados à saúde da população amazonense.
Fonte: Portal do Holanda