
Redação – O Supremo Tribunal de Israel rejeitou nesta quinta-feira (1) o recurso de um colono judeu condenado à prisão perpétua por assassinar um bebê palestino e seus pais pais ao incendiar casa da família há sete anos na Cisjordânia ocupada.
Em julho de 2015, o bebê de 18 meses foi queimado vivo quando dormia no incêndio provocado pelo ataque com coquetéis molotov contra a casa da família no município de Duma, na Cisjordânia, território palestino ocupado desde 1967 por Israel e onde vivem mais de 475.000 colonos.
Também surpreendidos quando dormiam, os pais da criança ficaram feridos e morreram semanas depois. Apenas um irmão de quatro anos sobreviveu à tragédia.
O tribunal israelense do distrito de Lod (centro) condenou Amiram Ben Uliel em 14 de setembro de 2020 a três penas de prisão perpétua pelos três assassinatos, que provocaram grande comoção nos Territórios Palestinos, em Israel e no exterior.
Ben Uliel recorreu ao Supremo Tribunal de Israel. Nesta quinta-feira, os três juízes da corte confirmaram a pena por unanimidade.
Os magistrados explicam sua decisão pela confissão do réu e a conotação racial. “A gravidade deste crime fala por si e nenhuma palavra pode descrever o horror”, destacaram.
Com informações do g1