Lula planeja reduzir militares no GSI e deixar policiais federais em sua segurança

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O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em discurso após o fim dos trabalhos da equipe de transição do governo eleito. (14.dezembro.2022)
Reprodução/CNN

Redação – O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve reduzir o número de militares lotados no Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Atualmente, por opção do atual presidente Jair Bolsonaro (PL), quase todo o efetivo da pasta – que não tem servidores próprios – é composto por militares cedidos das Forças Armadas.

Entre as atribuições do GSI, está a segurança pessoal do presidente da República, do vice-presidente e seus familiares.

Segundo apurou a CNN junto a integrantes do gabinete de transição, a proposta do governo eleito é que atual equipe de segurança de Lula, composta basicamente por policiais federais, seja mantida após a posse.

Na terça-feira (20), o futuro ministro da Casa Civil e governador da Bahia, Rui Costa (PT), chegou a falar sobre essa proposta. “Nós teremos uma estrutura provisória que continuará dando segurança ao presidente até a reestruturação definitiva”, disse.

Interlocutores do presidente eleito para essa área confirmaram à CNN que, dentro dessa reestruturação citada por Costa, está a manutenção da segurança pessoal feita majoritariamente por civis, inclusive com agentes das polícias estaduais e legislativa.

A coordenação continuaria a cargo do GSI, que deve ser comandado pelo general Marco Edson Gonçalves Dias. Os militares seguiriam à frente de outras atribuições da pasta, como a guarda dos palácios presidenciais, feita pelo Exército.

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