Com projetos urbanos e obras, prefeitura está dobrando áreas públicas de qualidade em Manaus

You are currently viewing Com projetos urbanos e obras, prefeitura está dobrando áreas públicas de qualidade em Manaus
Fotos – Elton Viana e Clóvis Miranda / Semcom

Manaus/AM – Áreas livres públicas e de qualidade, com foco nos preciosos espaços com paisagens naturais e revitalizantes, parques e praças, são lugares de encontro de conexão com a natureza. Em um mundo cada vez mais urbano, essas áreas são essenciais. Nos 1.000 dias de gestão, a Prefeitura de Manaus está investindo na criação de mais de 181 mil metros quadrados de área com novos espaços públicos e acessíveis à população e visitantes.

Com o prefeito David Almeida, a capital amazonense está mais do que dobrando o número de grandes espaços públicos de referência na cidade, passando a contar com o complexo de São Vicente (mirante Lúcia Almeida, casarão Thiago de Mello largo de São Vicente), no Centro, e com o parque Amazonino Mendes, além da obra mais recente, o parque Encontro das Águas Rosa Almeida, na zona Leste, cuja ordem de serviço foi assinada nesta terça-feira (26/9). 

Um trecho do Amazonino Mendes, entre as zonas Leste e Norte, será inaugurado em outubro, e as intervenções do “Nosso Centro” serão entregues em dezembro. O Encontro das Águas tem prazo de 1 ano para execução.

“Essas grandes obras vão transformar o centro e a cidade de Manaus como um todo. Esse é o propósito do intenso trabalho que vem sendo feito na nossa gestão. Queremos reabilitar espaços públicos há muitos anos esquecidos, como também proporcionar novas áreas na capital, com foco no desenvolvimento do turismo, lazer, esporte e, principalmente, na qualidade de vida da nossa população”, destacou o prefeito David Almeida.

O Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) é autor dos projetos em execução, além de uma série de propostas que estão prontas para ampliar a urbanidade, lazer e contemplação da capital, incluindo o casarão de São Vicente; o museu do Porto e a Casa Vermelha; a Praça 14 de Novembro e a Pinacoteca.

“Este é um grande feito da gestão David Almeida e dos 1.000 dias, de proporcionar, em um curto espaço de tempo, novas áreas públicas de qualidade. Até hoje, só tínhamos o complexo turístico Ponta Negra e o largo de São Sebastião, com o Teatro Amazonas, que são espaços que atendem ao público em geral, para passeios e eventos, desde o Natal até Copa do Mundo. E, agora, teremos outras três novas áreas, mais do que dobrando os lugares com grande ganho para a população”, falou o diretor de Planejamento do instituto, arquiteto e urbanista Pedro Paulo Cordeiro.

Entregue

Dentro da série de projetos arquitetônicos da gestão David Almeida, destaque para a relação com a paisagem natural e a proximidade da água, com propostas de revitalização, reabilitação e bom uso da arquitetura.

Numa cidade que tem a vista para o rio Negro e dezenas de igarapés, que vive o ciclo de cheia e da vazante todos os anos, a água tem profundas relações históricas com seus habitantes. O conceito de biofilia, pensando a cidade a partir de soluções baseadas na natureza, é amplamente encontrado na Casa de Praia Zezinho Corrêa, na Ponta Negra, obra inaugurada pela gestão, espaço antes abandonado e degradado.

Hoje, o ambiente mutigeracional construído de frente para as águas escuras do rio Negro recebe centenas de frequentadores, contando com uma programação cultural variada nos finais de semana. Visto de cima, a paisagem conecta uma faixa de água, a faixa de areia da praia perene e a faixa da intervenção arquitetônica, onde em todos os níveis se pode contemplar o rio.

“Os projetos criados pelo Implurb atendem várias zonas da cidade e a ideia é de proporcionar, primeiramente, a qualidade de vida dos habitantes e que não haja necessidade de um grande deslocamento para se ter acesso a elas. Estão sendo formados territórios, modificando a dinâmica da área, como acontece no Centro com o mirante, largo e casarão. Todos os edifícios e lotes estavam abandonados e a prefeitura fez o resgate e está revitalização aquele importante espaço da capital, além de desenvolver arte, cultura, lazer e turismo”, comentou o arquiteto.

O programa “Nosso Centro” está promovendo a reabilitação no território central às margens do rio Negro, com o mirante Lúcia Almeida, o casarão Thiago de Mello e o largo de São Vicente, todos em obras, e o casarão de São Vicente, que será licitado. O casarão azul de São Vicente terá seu reuso para se transformar em um hub de inovação, no número 89 da rua Bernardo Ramos.

Linear

O parque linear Amazonino Mendes, também conectado à água, estando no entorno da área do Programa de Recuperação Ambiental e Requalificação Social e Urbanística do Igarapé do Mindu (Promindu), terá diversas funções além do lazer, tendo um habitacional para 180 unidades, um Centro de Atendimento Psicossocial (CAPs) e uma etapa com estrutura urbana cênica amazônica, interativa e lúdica, com brinquedos em grande escala, que vão entreter de crianças a adultos, incluindo áreas molhadas.

As bacias de retenção de água pluvial ajudam a dar o traçado natural do espaço público, com curvas e aclives, ganhando áreas de vivência, bosqueadas, faixa saudável com pista de caminhada, faixa verde para a arborização e ciclovia, quiosques e outros mobiliários.

A área de intervenção do parque fica entre os bairros Novo Aleixo e Tancredo Neves. O parque é resultado de um convênio firmado entre Prefeitura de Manaus e governo do Estado, com 2 quilômetros de extensão.

E tem o Encontro das Águas, um importante projeto do arquiteto Oscar Niemeyer, o único para o Amazonas, desenhado há décadas, que será construído no melhor ponto de observação do fenômeno de encontro dos rios Negro e Solimões.

Distribuído em uma área total de mais de 120 mil m2, com encostas e grande declividade, o projeto localizado na Colônia Antônio Aleixo recebeu configuração de parque urbano pelo Implurb. Para a intervenção, será necessária a implantação de edificações, mobiliários urbanos, infraestrutura e estacionamentos. 

O projeto desenvolvido por Niemeyer, em 2005, tem museu e um restaurante incrustado no talude. O museu tem uma cúpula de concreto, tendo nas extremidades opostas duas lâminas com 20,70m de altura, sendo uma na cor amarela, representando o rio Solimões, e outra na cor preta, apresentando o rio Negro. Os jardins vão dar pontos de cor ao entorno da floresta, com espécies nativas, desde grandes arbóreas a arbustos.

Legado

“Este é o legado do prefeito David Almeida para a população e para a cidade, pensar nela a partir da sustentabilidade, da segurança dos seus moradores e, acima de tudo, da qualidade de vida de todos com uma infraestrutura verde, que conecta intervenções por meio das águas, do paisagismo, da beleza natural, ampliando regiões permeáveis, e criando caminhos e corredores mais humanos com parques lineares”, explicou o diretor-presidente do Implurb, engenheiro Carlos Valente.

A presença da água é fundamental, ou por contato direto ou pelo visual, como os mirantes projetados propõem, para que a população saia do estar de costas para o rio e passe, de forma real, a estar pela frente, usufruindo da beleza magnífica.

É permitir que a população veja os rios.

Com informações da Semcom

Deixe uma resposta