Homens da polícia militar acompanham o ato.
Um grupo de trabalhadores do Distrito Industrial e membros de centrais sindicais realizaram uma manifestação contra a reforma da Previdência, na Rua Rio Quixito, no Distrito Industrial de Manaus. Durante o ato, nesta terça-feira (20), o grupo criticou pontos da reforma que devem prejudicar os trabalhadores.
Um carro de som foi colocado em uma parte da avenida. Durante o ato, os manifestantes falaram em um microfone. Os pontos que, segundo os manifestantes, prejudicam os trabalhadores do país, foram discutidos pelo grupo.
Membros da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores Brasileiros (CTB), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Sindicatos dos rodoviários, plásticos, metalúrgicos, petroleiros, construção civil, além de trabalhadores do distrito, participaram do ato. Durante o protesto, os manifestantes chegaram a fechar a entrada pra rua Quixito.
De acordo com o Coordenador Geral do Sindicato dos Petroleiros do Amazonas, Acássio Carneiro, mobilizações são formadas, em todo o país, para que os trabalhadores não percam direitos com as reformas. Como forma de conscientização e expor os pontos negativos, a manifestação foi feita.
“O que temos visto em nosso país, é uma retirada de direitos. Trabalhadores tiveram a terceirização retiradas, querem acabar com a aposentadoria, o trabalhador morre trabalhando e não consegue se aposentar. Estamos lutando para que acabe com esse sistema que está sendo implantado no país e a retirada de direitos”, disse Carneiro.
Conforme o Secretário De Organização da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Berenício Lima, uma manifestação como a feita nesta terça-feira (20), deve fazer com que o Governo veja o pedido dos trabalhadores e pare com as reformas. Ele espera ainda que as reformas já aprovadas no Congresso possam ser revertidas.
“Nós não concordamos com isto. Só com os trabalhadores nas ruas e a continuação deste movimento, podemos fazer com que reconheçam uma arquivação das reformas. É o direiro dos trabalhadores em risco”, finalizou o secretário.
Fonte e Foto: G1 Amazonas