A caminhada saiu da Catedral Metropolitana de Manaus, no Centro, às 9h. Os fiéis percorreram a Avenida Sete de Setembro e Rua Visconde de Porto Alegre, até chegarem a Igreja Nossa Senhora de Fátima, no bairro Praça 14, Zona Sul.

Durante o caminho, as paradas do grupo relembravam as 14 estações da Via Sacra, que vão desde a condenação de Jesus Cristo à morte, até o seu sepultamento. A cada estação, os fiéis paravam a procissão e rezavam por vítimas de violência pelo mundo, entre violência política, religiosa, contra a mulher, infantil, entre outras.

Muitos fiéis, como a aposentada Maria Raimunda Oliveira Costa, de 73 anos, frequentam a procissão há muitos anos.

“Venho desde 1963, quando eu fiz uma promessa pra conseguir um emprego com 16 anos. Entrei de joelhos na novena de Aparecida e consegui esse emprego. Desde então, já sofri quatro acidentes de carro, sinto dores nas pernas, mas continuo vindo. Enquanto tiver vida eu estou vindo para a procissão”, disse a aposentada.

A caminhada chegou à Igreja Nossa Senhora de Fátima, onde houve uma encenação da crucificação e do sepultamento de Jesus, além de uma reflexão sobre o momento junto ao arcebispo Dom Sérgio Castriani.

Às 15h, na mesma Igreja, haverá a celebração da Paixão de Cristo, e logo depois, às 16h, a procissão do Senhor Morto faz o caminho inverso ao da Via Sacra, voltando à Catedral Metropolitana de Manaus.