Onyx Lorenzoni confirma fim do Ministério do Trabalho

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O futuro Chefe da Casa Civil, Ministro Onyx Lorenzoni, e que coordena a transição do governo Bolsonaro, afirmou nesta segunda-feira (3) que o Ministério do Trabalho deixará de existir. De acordo com Lorenzoni, a atual estrutura da pasta será dividida entre os ministérios da Justiça, da Cidadania e da Economia. Com a decisão de tirar o status de ministério do Trabalho, o próximo governo deverá ter 22 pastas no primeiro escalão.

Onyx explicou o destino do Ministério do Trabalho durante entrevista à Rádio Gaúcha. Ele confirmou que o formato atual do Ministério do Trabalho desaparecerá, mas ressaltou que as “funções” do Trabalho permanecerão em outros ministérios. “O atual Ministério do Trabalho, como é conhecido, ficará uma parte no ministério do doutor Moro, outra parte com Osmar Terra e outra parte com Paulo Guedes”, disse.

Lorenzoni explicou ainda a divisão do Ministério do Trabalho. A pasta da Justiça, comanda por Sérgio Moro, cuidará da concessão de cartas sindicais. É possível que a fiscalização do trabalho escravo também fique com Moro, disse. De acordo ele, a estrutura que lida com políticas ligadas ao emprego ficará uma parte no Ministério da Economia, cujo titular será Paulo Guedes, e outra parte na pasta da Cidadania, com Osmar Terra de ministro.

Até o momento, foram anunciados 20 ministros e  nos próximos dias devem-se definir os ministros do Meio Ambiente e dos Direitos Humanos. São eles:

Onyx Lorenzoni (Casa Civil)
Paulo Guedes (Economia)
General Augusto Heleno (Segurança Institucional)
Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia)
Sérgio Moro (Justiça)
Tereza Cristina (Agricultura)
General Fernando Azevedo e Silva (Defesa)
Ernesto Araújo (Relações Exteriores)
Roberto Campos Neto (Banco Central)
Wagner Rosário (Transparência e CGU)
Luiz Henrique Mandetta (Saúde)
André Luiz de Almeida Mendonça (AGU)
Gustavo Bebianno (Secretaria Geral da Presidência)
Ricardo Vélez Rodríguez (Educação)
General Carlos Alberto dos Santos Cruz (Secretaria de Governo)
Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura)
Gustavo Canuto (Desenvolvimento Regional)
Osmar Terra (Ministério da Cidadania)
Marcelo Álvaro Antônio (Turismo)
Bento Costa Lima (Minas e Energia)

Fonte: Veja 

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