Especialista alerta diabéticos quanto ao abuso nas ceias de fim de ano

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Foto: Divulgação

 

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Rabanada, peru assado, pernil, lasanha e panetone. São inúmeras as combinações da ceia natalina e de Réveillon, que além de encherem a mesa e os nossos olhos, podem se tornar uma bomba calórica preocupante para quem sofre com o alto índice de açúcar no sangue. Para tentar diminuir os efeitos negativos da quantidade de açúcar ingerida nesse período de festas de fim de ano, especialista do Hapvida alerta para alguns cuidados.

De acordo com a nutricionista do Hapvida, Islayne Nogueira, diabéticos, pré-diabéticos e pessoas que tenham algum familiar com essa doença, devem ficar atentos. “Na maioria das vezes é importante a gente priorizar alimentos fontes de proteínas em todas as refeições como ovos, carnes, iogurtes, leites, queijos e tentar conciliar com carboidratos mais complexos que possuam maior quantidade de fibras na composição como as massas integrais, especialmente as raízes como inhame, batata-doce entre outros”, disse.

Outro cuidado que requer atenção é para as combinações das ceias de fim de ano. “Com relação a ceia de Natal e Réveillon, pode se comer o peru e o pernil, mas para combinar o controle da glicemia é importante priorizar os vegetais no prato. Ter um pouco de cuidado porque geralmente, tem lasanha na ceia, outros tipos de arroz. Logo, outra fonte importante para esse controle são as oleaginosas que são as castanhas, amendoins, nozes, pistaches. As pessoas podem incluir esses alimentos sem problema nenhum, sempre com bom senso e, por fim, outro cuidado é com o excesso de bebidas que são fornecidas nesse período de festas”, diz.

A especialista explica ainda que frutas cristalizadas são menos saudáveis que as desidratadas. “As cristalizadas levam açúcar na composição e por isso é bom ter cuidado com o excesso. O ideal é observar o rótulo dos alimentos natalinos como no caso do panetone, e ver se tem a presença de adoçantes artificiais. Já quanto às frutas desidratadas, é apenas a quantidade de água da fruta que é retirada, aumentando o carboidrato nesses alimentos e por isso, são menos perigosas que as cristalizadas”, finaliza.

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