Greve Geral: Centrais Sindicais realizam atos durante toda sexta-feira no Amazonas

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Petroleiros, professores federais, estaduais e municipais, bancários, urbanitários, comerciários, técnicos em educação e servidores públicos são algumas das categorias que irão paralisar suas atividades na Greve Geral desta sexta-feira, 14 de junho, no Amazonas, convocada pelas centrais sindicais. A informação foi divulgada na manhã desta quinta em coletiva de imprensa no auditório da Seção Sindical dos Docentes da Ufam (ADUA).

Somando forças com os trabalhadores, estudantes e integrantes de movimentos sociais e populares também participarão da grande greve nacional desta sexta, que, no Estado, tem atividades programadas para o dia inteiro. O ato é contra a Reforma da Previdência, cortes na educação, nos investimentos sociais e de moradia, bem como toda retirada de direitos imposta pelo governo Bolsonaro aos mais pobres.

“Além de Manaus, também aderiram à Greve Geral trabalhadores de grandes municípios, como Itacoatiara, Parintins, Coari, Humaitá e Benjamin Constant”, informou o representante da Central Sindical e Popular Conlutas (CSP-Conlutas) e presidente da Adua, professor Marcelo Vallina.

Em Manaus, entre as paralisações pela parte da manhã estão confirmadas a dos petroleiros, a partir das 6h, na Remam; dos bancários, às 7h, na Praça da Polícia, dos técnico-administrativos em educação e professores da Ufam, às 7h, no Bosque da Resistência (entrada do campus), além dos professores do Estado e município, às 9h, em frete à sede da Prefeitura.

“Não só os trabalhadores, mas toda a sociedade está convidada a participar da Greve Geral, pois os desmandos que aí estão não afetam apenas a classe trabalhadora, mas a todos, especialmente os estudantes, futuros trabalhadores que correm o risco de perder o direito a se aposentar”, comentou o presidente da Força Sindical, Vicente Filizzola.

“A Reforma Trabalhista foi aprovada prometendo uma série de melhorias que não aconteceram. Além de não gerar mais empregos, na prática, ela acabou com a obrigatoriedade do salário mínimo e precarizou ainda mais as relações de trabalho. Agora, com a Reforma da Previdência, eles prometem resolver todos os problemas da economia no país, mas quem garante isso? No momento, a capitalização foi retirada do texto, mas pode voltar a qualquer momento, por isso temos de barrar a proposta como um todo”, afirmou a presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Isis Tavares.

Greve Geral

Já o grande ato da Greve Geral unificada será a partir das 15h, na Praça 5 de Setembro (Praça da Saudade), no Centro da capital amazonense. A concentração terá início com protestos culturais, debates sobre educação e Previdência Social. Em seguida, ocorrerá a passeata das categorias pelas principais ruas do Centro e encerramento por volta das 18h, na Praça do Congresso, com shows de artistas que apoiam a Greve Geral em favor dos direitos sociais e trabalhistas.

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