Ipem-AM participa de ação conjunta com Ministério Público Estadual e notifica DB por vender produtos abaixo do peso

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Na manhã de hoje (13), equipes de fiscalização do Instituto de Pesos e Medidas do Amazonas (Ipem-AM) participaram de ação conjunta com o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM), por meio da 51ª Promotoria de Defesa do Consumidor (Prodecon), Procon Amazonas, Procon Manaus, Agência de Defesa Agropecuária e Florestal (Adaf), Vigilância Sanitária de Manaus (Visa Manaus) e Corpo de Bombeiros. Os agentes fiscalizaram dois estabelecimentos comerciais e constataram irregularidades em produtos sendo vendidos abaixo do peso.

O supermercado DB do Centro, na avenida Eduardo Ribeiro, foi um dos estabelecimentos comerciais visitados pelos fiscais do Ipem-AM. Ao realizarem exames de pesagem, constataram produtos, como pêra, pudim e costela suína, com peso abaixo do declarado na embalagem. O Ipem-AM também fiscalizou os produtos sujeitos a avaliação da conformidade, não encontrando nenhuma irregularidade.

Segundo o diretor-presidente do Ipem-AM, engenheiro Marcio André Brito, o estabelecimento recebeu um laudo de reprovação dos produtos irregulares, e terá um prazo de dez dias para apresentar defesa junto ao Instituto.

“Nossos fiscais estão diariamente nas ruas para tentar coibir a venda de produtos abaixo do peso ou fora da conformidade, mas é importante que os consumidores, ao perceberem indícios de irregularidades, entrem em contato com a nossa ouvidoria para denunciar”, disse.

Penalidades – No caso de irregularides, o estabelecimento está sujeito às penalidades previstas em lei, como autuação, notificação e multas que podem chegar a R$ 1,5 milhão.

Em outro supermercado da mesma rede, localizado na avenida Jornalista Umberto Calderaro Filho, a situação foi bem diferente. O estabelecimento foi interditado para que os promotores de justiça e os fiscais de saúde pudessem analisar outros produtos. Em avaliação prévia, a ação detectou a comercialização de carne com prazo de validade vencido, e frios mal conservados e sem condições de consumo.

“Há um grave ataque à saúde da população, por isso estamos realizando esta interdição temporária, com a participação de vários órgãos, para avaliar de forma mais intensa os produtos comercializados aqui”, disse o promotor Otávio Gomes. O Hipermercado DB ainda não se pronunciou sobre o assunto.

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