Com a cheia do rios nos últimos meses, 11 municípios já acumularam perdas de mais de R$ 60 milhões em produção agrícola no Amazonas. O levantamento referente aos cinco primeiros meses deste ano foi feito segundo dados apresentados pela Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam). As culturas mais afetadas são de banana, macaxeira e mandioca.
Dos 11 municípios que sofreram perdas na produção, oito tiveram situação de emergência reconhecida pelo Sistema Nacional de Proteção da Defesa Civil (SINPDEC). Ao todo, 2.632 famílias foram afetadas nestas localidades.
De acordo com o Idam, até agora, Borba foi o campeão de perda com déficit de R$ 22.608.990,00, com a cheia do Rio Madeira. O município também tem a maior quantidade de famílias atingidas: são 1.411, de acordo com o Idam.
Em seguida, Novo Aripuanã teve o segundo maior prejuízo, com R$ 18.644.320,00, por conta da enchente do Madeira. São 323 famílias atingidas.
Em terceira posição, ficou o município de Pauini com R$ 5.926.689,80. No local – que fica à margem do Rio Purus -, 144 famílias foram prejudicadas.
Cultivo
Os agentes do órgãos também fizeram levantamento quanto às plantações mais atingidas. Dentre as culturas mais prejudicadas pela subida dos rios, está a banana, com perda de R$ 33.422.900,00.
m seguida, aparece a macaxeira – com prejuízo de R$ 12.352.725,00 – e mandioca (farinha), com R$ 8.253.693,33.
Cheia
De acordo com informações da Defesa Civil do Amazonas, em 2019, cerca de 400 mil pessoas foram atingidas pela cheia em 46 municípios.
São 12 municípios em situação de emergência neste ano: Boca do Acre, Carauari, Eirunepé, Ipixuna, Itamarati, Guajará, Humaitá, Novo Aripuanã, Lábrea, Canutama, Manicoré e Nova Olinda do Norte.
Os municípios em situação de alerta são Atalaia do Norte, Benjamin Constant, São Paulo de Olivença, Santo, Antonio do Içá, Tabatinga, Fonte Boa, Japurá, Jutaí, Maraã, Apui, Borba, Barreirinha, Boa Vista do Ramos, Nhamundá e Parintins.
Já os que estão em situação de Atenção são Alvarães, Tefé, Uarini, Anamã, Anori, Beruri, Coari, Codajás e Manacapuru.
Na primeira fase da “Operação Enchente 2019”, 13.436 famílias receberam ajuda humanitária. E foram investidos mais de R$ 8 milhões em insumos.
Com informações da assessoria