Passagem de som do Garantido ajusta Boi para as três noites do 54° Festival de Parintins

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Ajustar a sonorização para as noites de 28, 29 e 30 é a finalidade da passagem de som que acontece neste momento por parte dos brincantes do Boi Garantido. E não haveria lugar melhor que a própria Arena do Bumbódromo para que a ala musical e os demais componentes “passem” aquela que será uma das noites de apresentação.

A passagem de som começou às 21h35 e se estenderá até 0h05, no tempo oficial de apresentação para cada uma das três noites de Festival de Parintins.

Todos os itens oficiais e coletivos estão presentes, além da torcida Comando Garantido, que foi para a arquibancada ensaiar as novas coreografias de galera deste ano.

Um total de 250 integrantes do Comando Garantido fez a festa na arquibancada vermelha e branca cantando a plenos pulmões as toadas clássicas e as deste ano do “Boi do Povão” como “Nós, o Povo”, que dá nome ao tema da associação folclórica para este ano. Mas todo o lado vermelho foi ocupado, tanto que boa parte do lado azul teve que ser liberada para a entrada de torcedores do Garantido, dando o clima ideal para o que estava por vir.

A lenda amazônica encenada foi a do “Curupira”, ser da floresta com cabelos vermelhos e pés virados para trás – ele deve ser uma das grandes atrações do conjunto alegórico “Sete Espíritos” previsto para a primeira noite e concebida pelo artista Roberto Reis, membro da Comissão de Arte do Boi Garantido.

Outra surpresa foi o novo Ano do Boi, Gaspar Medeiros, cantando a toada no momento da apresentação da vaqueirada que trouxe o Boi Garantido.

A entrada para as arquibancadas foi feita mediante a troca de 1 kg de alimento não perecível que serão repassados, em forma de refeições, aos segmentos do boi durante este Festival.

As passagens de som são fundamentais para o bom desempenho do Garantido, disseram dois tradicionais ritmistas do vermelho e branco: Rheck Monteverde, neto do fundador do Garantido, Lindolfo Monteverde, e Euclides Porrotó, filho do lendário ritmista de mesmo nome.

“É fundamental para que possamos fazer todos os ajustes necessários de som”, disse Rheck Monteverde, de 50 anos de idade e 36 “só” de Batucada – seu instrumento é o surdo de marcação que abre a tradicional contagem.

Para Euclides Porrotó, que toca xeque-xeque, hoje foi dia de testar tudo que foi treinado para este Festival pelo Garantido dentro do “Ritmo, Cadência e Tradição que é a marca da nossa Batucada; e se Deus quiser seremos campeões”.

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Foto: Euzivaldo Queiroz

 

Vocais

O time de backing vocals já está afinado, mas busca o primor. Em seu segundo ano nos vocais, a cantora e jornalista Julieta Câmara ressaltou a importância da passagem de som para a disputa pelo sonhado título.

“Essa passagem é importante para alinhar tudo para a primeira noite do Festival. É quando se encontra o pessoal de Manaus com os de Parintins -, que praticamente ensaiam todo o ano – com a banda, violinos, backs”, afirmou a artista, que ensaiou com sua equipe durante dois meses.

O coordenador da Comissão de Artes do Garantido, Júnior de Souza, afirmou que esse era o “momento da galera acompanhar mais uma vez a preparação final do boi de Lindolfo Monteverde para o título de 2019”.

“Nosso povo terá já nas redondezas do Bumbódromo a certeza que temos um planejamento, que é uma vitória com a força da galera vermelha e branca”, falou Fábio Cardoso, presidente do Garantido.

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