Após massacre de detentos, Umanizzare deixa gestão de presídio no Amazonas

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A empresa Umanizzare deixou a administração do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus. Uma empresa de Salvador assumiu a gestão da cadeia, no dia 10, após o Governo do Amazonas dispensar licitação no valor de R$ 32.009.076,00. A unidade é a mesma onde 56 presos foram mortos em um massacre há 2 anos. Em maio deste ano, outros 15 presidiários foram assassinados no local.

De acordo com o Governo do Estado, o contrato é emergencial e a nova empresa, Reviver Administração Prisional Privada Ltda., atuará na cogestão penitenciária do Compaj até a conclusão de licitação que prevê a contratação de empresa de gestão compartilhada. A previsão é que o processo licitatório seja lançado em agosto.

Não há informações sobre a data em que o contrato deve vigorar, mas a nova empresa deve permanecer a gestão do presídio, pelo menos, até janeiro de 2020 – data em que deve ocorrer a assinatura do novos contratos, segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).

O contrato de cogestão em que o Governo do Amazonas e a Umanizzare dividiam funções para gerir o Compaj encerrou em 1º de junho deste ano.

Após série de mortes em unidades prisionais em maio, o Governo informou que não renovaria o contrato com a terceirizada responsável pela gestão de outros cinco presídios no estado. Na ocasião, a Umanizzare informou que vai concorrer na nova licitação para se manter na administração das cadeias.

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