Sob pena de multa, São Gabriel da Cachoeira, no AM, estende lockdown até 23 de junho

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A procura continua grande por atendimento no hospital de São Gabriel da Cachoeira (Divulgação)

A prefeitura do município de São Gabriel da Cachoeira (a 852 quilômetros a noroeste de Manaus) anunciou que irá estender o sistema de lockdown até o dia 23 de junho. A medida é para combater o avanço do novo Coronavírus na região, com numerosa população indígena. A decisão foi publicada na edição desta terça-feira, 9, do Diário Oficial dos Municípios do Amazonas (DOM).

São Gabriel da Cachoeira é o 3° com mais casos no Estado, totalizando 2.299 contaminados segundo a Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM).

Ontem, 8, a taxa de óbito se aproximou dos 10%, após ser confirmada a 27ª morte pela Covid-19 na cidade.

Nesta terça, o prefeito Clovis Saldanha (PT) decidiu manter o lockdown até o próximo dia 23. Assim, fica determinado o toque de recolher das 18h até às 6h para confinamento domiciliar obrigatório em todo o território.

O decreto estabelece uma multa no valor de R$ 130,52 para quem for pego circulando pela cidade sem fazer parte dos profissionais dos serviços essenciais.

Itapiranga também prorroga lockdown

Próximo de alcançar a marca de 400 casos confirmados do novo Coronavírus, a prefeita de Itapiranga, Denise Farias de Lima (Pros), decidiu prorrogar até o dia 17 de junho o ‘lockdown’ na cidade.

De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela FVS-AM, nesta segunda-feira, 8, o município já registrou 393 casos e 5 óbitos decorrentes da Covid-19.

O sistema de lockdown já está em vigor na cidade desde o dia 15 de maio. Com a prorrogação, segue proibido o funcionamento do comércio local após às 18h. Isso também vale para os estabelecimentos que prestam serviços essenciais, como farmácias, supermercados e padarias.

Apesar dos esforços locais, a curva de infectados segue ascendente. Na última semana, o aumento foi de 23% em relação ao mesmo período do mês passado.

Na publicação, a prefeitura argumentou a decisão também irá ajudar a desafogar o sistema de saúde da cidade.

Em maio, a Defensoria Pública do Estado (DPE-AM) e o Ministério Público do Amazonas (MPE-AM) recomendaram que a prefeita Denise Lima estabelecesse o sistema restritivo. Se fosse preciso, a Prefeitura poderia estipular multas e sanções administrativas aos estabelecimentos que não cumprissem com o decreto.

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