Pressionado, governo avalia prorrogar auxílio emergencial e adiar reforma do Bolsa Família

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Fila de pagamento do auxílio emergencial: governo planeja mais três parcelas de R$ 200 (Gabriel de Paiva / Agência O Globo Newsletters)
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Fila de pagamento do auxílio emergencial: governo planeja mais três parcelas de R$ 200 (Gabriel de Paiva / Agência O Globo Newsletters)

BRASÍLIA e RIO – Pressionado pelo Congresso Nacional, o governo avalia a possibilidade de prorrogar o auxílio emergencial e adiar a reforma do Bolsa Família, inicialmente prevista para começar a valer em agosto. Diante de uma possível terceira onda de Covid-19 e níveis de desemprego e pobreza em alta, auxiliares do presidente defendem o auxílio como uma forma mais eficaz de melhorar a popularidade de Jair Bolsonaro e agradar a parlamentares da base aliada.

No início de maio, pesquisa Datafolha mostrou que a aprovação ao presidente havia recuado seis pontos e chegado a 24%, pior marca de seu mandato.

A justificativa para a estratégia é que o auxílio emergencial é mais abrangente. São 39,1 milhões de famílias beneficiárias, contra 14,69 milhões no Bolsa Família. O valor do auxílio hoje é de R$ 250, maior que a média de R$ 190 recebidos pelos domicílios inscritos no programa permanente.

Até mais quatro parcelas

Para a base de Bolsonaro no Congresso, caso a situação econômica do país não reaja, o auxílio emergencial pode ser prorrogado por até mais quatro parcelas. O novo programa seria lançado só no fim deste ano.

Pesa a favor da prorrogação a avaliação dentro do governo de que é preciso evitar um vácuo entre o fim do pagamento do auxílio e o novo Bolsa Família. A intenção é permitir uma “rampa de acesso” entre os dois benefícios.

Sem um desenho fechado para a nova versão do programa social, a avaliação é que encerrar o auxílio poderia criar uma sensação de descontinuidade, o que o Executivo quer evitar. 

Matéria completa em O Globo


Fonte: Agência Cenarium

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