A identidade das sete vítimas que morreram na queda de torre de transmissão de energia do Pará foi confirmada neste sábado (17). O acidente ocorreu na sexta-feira (16), no local da construção da torre, a comunidade Bom Jardim, entre os municípios de Anapu e Pacajá, sudoeste do estado. No total, 13 pessoas ficaram feridas; sete delas receberam alta. Cinco foram transferidas em estado grave para o Hospital Regional Público da Transamazônica, em Altamira; uma delas morreu a caminho.
As vítimas que morrem no acidente são:
- Luís Carlos Pereira, (MA)
- Oziel da Silva Passos (SE), 27 anos
- Expedito Bezerra dos Santos Filho (SE), 23 anos
- Romário Santos (MA),
- Fagne Martins da Silva (MA),
- José Neponuceno Guimarães (morreu no Hospital de Pacajá), (PI)
- Alex da Natividade Rodrigues (morreu a caminho do Hospital Regional da Transamazônica), (MA)
As autoridades em Pacajá informam que a estrutura estava sendo construída por uma empresa particular, que faz parte de um projeto para levar energia elétrica da usina hidrelétrica de Belo Monte para o estado do Amapá. Um vídeo mostra o local do acidente (veja vídeo abaixo).
Segundo o Corpo de Bombeiros, as obras na torre ainda não estavam finalizadas e nem havia energia na estrutura no momento da tragédia, não ocasionando interrupção no fornecimento de energia da região. Segundo os relatos, ao menos 26 pessoas estavam na torre no momento da queda.
O G1 ainda tentava contato com a empresa responsável pela obra, a SBEISK, pertencente ao grupo ICSK, mas não havia obtido resposta até a última atualização da reportagem.
Já a assessoria da Norte Energia, responsável por Belo Monte, disse por telefone que a empresa não é terceirizada da concessionária.
Em uma rede social, o governador Helder Barbalho (MDB) lamentou o acidente e disse que o governo “está dando toda assistência ao município de Pacajá, que fica próximo ao local do acidente”, acionando o Corpo de Bombeiros e Polícia Militar. As vítimas, segundo o governador, estão sendo encaminhados para o Hospital Regional da Transamazônica, em Altamira.
Fonte: G1