
Manaus/AM – Após dois anos de muitos desafios, perdas e dificuldades causados pela pandemia de Covid-19, o boi Caprichoso pisou na arena e conquistou seu 23º título da história no 55º Festival Folclórico de Parintins – já considerado por muitos um dos maiores festivais já realizados na Ilha Tupinambarana.
A apuração aconteceu na tarde desta segunda-feira (27), no Bumbódromo de Parintins (distante a 325 quilômetros de Manaus).
Com o tema “Amazônia Nossa Luta em Poesia”, o touro negro somou 1259.3 pontos contra 1258.5 do boi rival.
Confira as parciais:
O Caprichoso venceu as duas primeiras noites do festival e o Garantido venceu a última noite.
1ª Noite: Caprichoso venceu com 419.7 contra 419.2 do Garantido.
2ª Noite: Caprichoso venceu com 419.7 contra 419.3 do Garantido.
3ª Noite: Caprichoso perdeu com 419.9 contra 420 do Garantido.
No quesito do item 19, a disputa entre as galeras, os dois bumbás empataram com 60 pontos cada.
Temas
Para trazer de volta a sensação que é pisar no Bumbódromo de Parintins, o Caprichoso não poupou esforços em ressaltar as riquezas da natureza amazônida.
O touro negro dividiu as apresentações em três sub-temas “Amazônia-Floresta: o grito da vida” na primeira noite; “Amazônia-Aldeia: o brado do povo” na segunda; e para fechar a noite trouxe “Amazônia-Festeira: o clamor da cura”.
Com o subtema ‘Amazônia-Floresta: o grito da vida’, o bumbá azul e branco levou para a arena do Bumbódromo um manifesto em defesa da preservação.
Na segunda noite, touro negro desenvolveu o subtema “Amazônia-Aldeia: o brado do povo”, que retratou a pluralidade e resistência dos povos e comunidades tradicionais da Amazônia.
Em ‘Amazônia-Festeira: o clamor da cura’, o Caprichoso mostrou suas raízes identitárias e homenageou o fundador, Roque Cid.
Com informações do Portal A Crítica