Amazônia Legal recebe R$ 1,1 bilhão para impulsionar projetos sustentáveis

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Valor tem como foco projetos estruturantes e estratégicos voltados para a Amazônia (Fotos: Freepik | Composição: Lucas Oliveira/Cenarium)
Valor tem como foco projetos estruturantes e estratégicos voltados para a Amazônia (Fotos: Freepik | Composição: Lucas Oliveira/Cenarium)

Manaus/AM – Em 2025, o Fundo Amazônia aprovou recursos que ultrapassam R$ 1,189 bilhão para preservação do meio ambiente, investimento na educação dos povos da floresta, segurança, entre outros projetos coordenados pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). O balanço foi divulgado no último dia 16, em Brasília (DF), pouco antes da 33ª reunião do Comitê Orientador do Fundo Amazônia (Cofa).

O valor tem como foco projetos estruturantes e estratégicos voltados para a Amazônia. Ao todo, desde 2009, foram aprovados 133 projetos, dos quais 31, cerca de 23,3% do total, acontecem desde 2023. Entre eles estão iniciativas como o Restaura Amazônia, projeto voltado para a restauração ecológica e produtiva que tem o investimento de cerca de R$ 450 milhões.

Com investimento de R$ 332 milhões, o projeto Amazônia na Escola tem o objetivo de levar a produção de agricultores familiares a escolas da rede pública. Outro projeto é o Sanear Amazônia, com investimento de R$ 150 milhões, que financia a implantação de tecnologias sociais de acesso à água de qualidade para consumo humano e produção de alimentos na Amazônia.

Naturezas Quilombolas também tem um recurso de R$ 33 milhões para apoiar estas comunidades tradicionais da Amazônia Legal em práticas de gestão territorial e ambiental. Para fortalecer a capacidade do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na fiscalização ambiental para o controle do desmatamento ilegal na Amazônia, o MMA disponibilizou um recurso de R$ 825 milhões para as ações por meio do FORTFISC;

A corporação do Corpo de Bombeiros dos Estados da Amazônia Legal e as Polícias Federais, Rodoviária Federal, Forças Policiais e a Companhia de Operações Ambientais da Força Nacional de Segurança Pública (Amas) também ganharam investimentos a partir do Fundo Amazônia com R$ 371 milhões e R$ 318 milhões, respectivamente. As iniciativas são lançadas por meio de editais.

Os resultados recorde obtidos pelo Fundo Amazônia são a confirmação de que o governo do presidente Lula implementa uma política séria e eficiente de prevenção e combate ao desmatamento, que combina fortalecimento da agenda de comando e controle, pesquisa científica e incentivos econômicos que valorizam a manutenção da floresta em pé e promovem seu uso sustentável”, destacou a ministra do MMA Marina Silva.

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva (Ricardo Stuckert/PR)

De 2009 a junho deste ano, o Fundo Amazônia aprovou cerca de R$ 5,6 bilhões para projetos e desembolsou mais de R$ 2,7 bilhões para a execução. As entregas dos recursos são distribuídas em diferentes regiões da Amazônia Legal e voltadas para temas estratégicos como: combate ao desmatamento, inclusão produtiva e social, e geração de renda para comunidades tradicionais.

Em 2025, pela primeira vez, o Fundo Amazônia investiu também na saúde indígena em Terras Indígenas (TI) de outros biomas como a Mata Atlântica, com atuação em 27 TIs. No Estado do Acre, na Amazônia Legal, foi aprovada a chamada Amazônia na Escola, com o objetivo de fortalecer a produção sustentável de alimentos e o consumo em redes públicas de ensino municipais e estadual.

Fundo Amazônia

O fundo foi criado em 2008 por meio do Decreto 6.527 como objetivo de viabilizar o apoio nacional e internacional a projetos para a conservação e o uso sustentável das florestas na Amazônia Legal, região que engloba nove Estados: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins e parte do Maranhão.

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é responsável pela captação e pela gestão dos recursos, respondendo também pela contratação e pelo monitoramento das iniciativas financiadas, atuando sob coordenação do MMA. As diretrizes para a escolha dos projetos são fixadas pelo Comitê Orientador do Fundo Amazônia (Cofa), em linha com o Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm) e à Estratégia Nacional para REDD+ (ENREDD+).

Com informações da Agência Brasil

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