Grazielly dos Santos Costa, de 9 anos, foi morta em junho de 2015. O julgamento deveria ter ocorrido em novembro do ano passado, mas a Justiça precisou remarcar a sessão em virtude da ausência de duas testemunhas
Os três acusados pela morte da menina Grazielly dos Santos Costa, de 9 anos, vão a júri popular na próxima terça-feira (16), no Fórum Desembargador Aristófanes Bezerra de Castro, em Autazes (município a 110 quilômetros de Manaus). O crime ocorreu em junho de 2015 em Autazes.
São réus no processo os irmãos Gilbervan de Jesus Elói e Gilbermilson de Jesus Elói, além de Gilmara França de Souza (companheira de Gilbervan). Os três estão presos desde a época do crime, em Manaus, e serão encaminhados no dia do Júri para o Fórum de Autazes.
Fonte: Internet
A sessão do júri será presidida pelo juiz Cid da Veiga Soares Júnior, titular da Vara Única da Comarca de Autazes. O julgamento deveria ter ocorrido em novembro do ano passado, mas a Justiça precisou remarcar a sessão em virtude da ausência de duas testemunhas.
Na denúncia oferecida pelo Ministério Público com base no inquérito policial, são imputados a eles os crimes de homicídio mediante promessa de recompensa ou motivo torpe, com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, e auxílio de traição, emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima.
De acordo com o inquérito policial que serviu de base para a denúncia do MP, a motivação do crime teria sido o fato de Gilbervan não reconhecer Grazielly como filha, o que levou a mãe da criança, com quem ele tivera um relacionamento, a ingressar com ação de investigação de paternidade para garantir o pagamento da respectiva pensão alimentícia.
Crime
Segundo a apuração policial, Grazielly, que tinha 9 anos, foi raptada a caminho da escola, na tarde do dia 17 de junho de 2015, por ocupantes de um carro vermelho.
O corpo da criança foi encontrado dois dias depois, nas matas da localidade conhecida como Ramal do Tumbira e o laudo pericial apontou morte por asfixia. O carro usado no rapto seria de propriedade de Gilbervan e os dois outros ocupantes do veículo seriam Gilbernilson e Gilmara, conforme a denúncia. Os três negam a autoria do crime.
Fonte: A Critica